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| Ocupação da CMM por profissionais da educação |
Se não for possível dizer que o apoio do
SINTEPP à candidatura vitoriosa de João Salame foi imprescindível, não se
poderá negar que a eleição do professor Pedro Souza, hoje líder do governo na
Câmara, não teria ocorrido sem esse apoio. E tudo começou muito bonito para a
cidade, em especial para os professores. O fim de uma gestão atrapalhada e
achincalhada e o início de outra, com a promessa de fomentação da participação
efetiva no governo, bem como de promoção da gestão democrática nas escolas
parecia um marco. Patrão e trabalhador estavam na mesma mesa. Mas, agora,
deduz-se que alguém deixou a mesa antes do banquete.
O SINTEPP ocupou a câmara municipal nesse
início de semana para protestar contra o governo. Antes disso o sindicato já declarava,
em seu blog, que o grande desafio à frente era a luta pela manutenção de
direitos conquistados na gestão anterior, do famigerado Maurino Magalhães, o
mau-mau.
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| João Salame e o velho problema municipal, folha extensa. |
A direção sindical denuncia que o governo
escolheu o encerramento de ano, momento em que as escolas estão entrando em
recesso e por isso a mobilização é mais difícil, o famigerado PL 490, DE
29/10/13, no qual o prefeito pretende a redução dos adicionais dos níveis de
especialista, de 25% para 15%, mestre de 100% para 30% e doutor de 150% para
60%, respectivamente. Além disso, a reboque, viram as reduções para as
gratificações de diretor e vice-diretor de escola que passarão a ser de 35%
para escolas de grande porte, 30% para as de médio porte, sendo 25% para as de
pequeno porte e 20% para as de micro porte. Justamente agora que se faz o
processo eleitoral para escolha de diretor e vice em toda a Rede Municipal.
O fato é que em todo o país o problema é o mesmo,
inchaço da folha de pagamento para além das possibilidades dos cofres da
municipalidade. As secretarias de educação, em todo esse vasto Brasil, são
depósitos de incompetência, ou seja, mandam para lá os apadrinhados políticos,
que precisam do favor público porque não sabem “trabalhar” de outro modo.
Acho que é esse o maior desafio que os
prefeitos têm. Quanto ao SINTEPP e a prefeitura, ajudei a eleger o Salame e o
líder do governo na Câmara, professor Pedro Souza, o SINTEPP cumpre seu dever
exatamente por que, independente de quem tenham ajudado a eleger-se, Sindicato
não pode ser outra coisa senão oposição.
Amigo Moisés, há quanto tempo não nos falamos. Nesse final de ano tive a saudade aguçada e visitei seu blog. Fico feliz que a vida política de nosso município ainda é interesse do nobre companheiro. Não digo que houve divórcio porque o casamento entre SINTEPP e governo nunca aconteceu, nem nunca acontecerá. O que houve, na verdade, foi o apoio de alguns dirigentes do SINTEPP aos candidatos João Salame e o então professor Pedro Souza. Embora tenhamos apoiado os candidatos (alguns dirigentes não o SINTEPP) não fizemos nem nunca faremos acordos de apoio ao governo. A mesa de negociação já havia sido instalada no governo Maurino, o atual governo apenas manteve a mesa. Uma mesa de negociação permanente sempre esteve nas pautas de reivindicações do SINTEPP, esse é um instrumento político e democrático de cobrarmos sempre do governo os pontos de lutas da categoria. Todavia, nobre companheiro, esse instrumento de negociação nunca serviu nem nunca servira para amordaçar nossas mãos, as quais estão sempre dispostas a levantar a bandeira de luta e ir para as ruas. Esse foi mais um dos atos que fizemos contra o governo Salame. Não foi o primeiro nem será o último. Um grande abraço e feliz 2014 ao grande amigo.
ResponderExcluirBoa tarde companheiro. Estive aí em Marabá, de passagem, não pude encontra-lo. Bom, as palavras podem parecer exageradas, mas o fato é que até eu sonhei com uma gestão democrática e de diálogo sempre aberto com a categoria através de seus representantes, ou de forma direta. Nesse sentido, penso que os primeiros dias foi de esperança também para o SINTEPP. Um abração!
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