Um das grandes revoluções provocadas pelo maior acesso à internet foi a possibilidade de desvinculação da informação do seu caráter de produto para a recuperação do seu sentido libertador, de geração de autonomia e ferramenta de luta. Para o exercício de qualquer direito, saber é fundamental. Foi, é revolucionário, porque a grande imprensa trata a notícia como produto. E, a bem da verdade, não só a grande imprensa, a pequena também. Às vezes, principalmente a pequena que, contingenciada pela falta de recursos, presta-se a todo tipo de maquiamento e distorções para agradar as elites locais e, especialmente, os políticos locais apresentando como fato, o que é especulação e tornando notícia o que é apenas malandragem política (a pequena Niquelândia que o diga). A Internet rompe essa cadeia ao permitir que pessoas de senso crítico e de compromisso com a sociedade encontrem na edição de blogs o seu locus de expressão. Então, é enquanto espaço de exercício da cidadania e de descompromisso com a "verdade" leiloada que o blog precisa continuar fazendo história e, dentro desse espaço, as páginas ligadas ao que ficou popularizado como PIG.
O PIG tem como adversária principal a grande Mídia. E aí, quando se fala de grande mídia, a primeira reflexão necessária é sobre os males que podem representar o monópolio da informação. Hoje, sem dúvida o grupo Roberto Marinho detém o quase absoluto do que é verdade ou não em nosso país. São sites, canais de rádios locais, retransmissoas, emissoras e a toda poderosa Rede Globo. A quem pode interessar a imposição da verdade úncia? É, portanto, como contra-corrente que o PIG tem sua importância fabulosa, e não só o PIG, mas todos os blogueiros mundo a fora.
Mas enfim, proponho a partir de um texto do Blog do Luis Nassif uma breve apresentação sobre o PIG.
Partido da Imprensa Golpista
Partido da imprensa Golpista (PiG) é um termo que surgiu na blogosfera brasileira em 2007 para caracterizar de forma pejorativa determinados grupos de comunicação pertencentes à grande mídia. O termo foi popularizado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim em seu blog Conversa Afiada. Amorim faz uso do termo com o i minúsculo, em referência ao portal iG, de onde foi demitido abruptamente em 18 de março de 2008. Tal episódio é descrito por ele como um processo de "limpeza ideológica". Depois de sua demissão, Paulo Henrique Amorim conseguiu na justiça o direito ao acesso a todo conteúdo produzido por ele até então. O termo se tornou parte de um discurso do deputado federal pernambucano Fernando Ferro, do Partido dos Trabalhadores, em que sugeriu a Arnaldo Jabor o cargo de presidente do PIG.
Partido da imprensa Golpista (PiG) é um termo que surgiu na blogosfera brasileira em 2007 para caracterizar de forma pejorativa determinados grupos de comunicação pertencentes à grande mídia. O termo foi popularizado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim em seu blog Conversa Afiada. Amorim faz uso do termo com o i minúsculo, em referência ao portal iG, de onde foi demitido abruptamente em 18 de março de 2008. Tal episódio é descrito por ele como um processo de "limpeza ideológica". Depois de sua demissão, Paulo Henrique Amorim conseguiu na justiça o direito ao acesso a todo conteúdo produzido por ele até então. O termo se tornou parte de um discurso do deputado federal pernambucano Fernando Ferro, do Partido dos Trabalhadores, em que sugeriu a Arnaldo Jabor o cargo de presidente do PIG.
Paulo Henrique Amorim afirma também que mesmo políticos passaram a fazer parte do PIG. "O partido deixou de ser um instrumento de golpe para se tornar o próprio golpe. Com o discurso de jornalismo objetivo fazem o trabalho não de imprensa que omite; mas que mente, deforma e frauda. O ex-presidente FHC foi o primeiro que percebeu que a força política de que precisava estava no PIG". O termo também é constantemente utilizado pelos jornalistas Luiz Carlos Azenha e Rodrigo Vianna em seus blogs, que também ajudaram em sua popularização.
Definição
O termo é utilizado de forma genérica e pejorativa para se referir ao jornalismo praticado pelos grandes veículos de comunicação do Brasil, que seria demasiadamente conservador e que estaria tentando derrubar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e membros de seu governo de forma constante. Considerando que pig é "porco" em inglês, a conotação pejorativa do termo pode ser maior do que já é.
De acordo com Amorim, o termo PIG pode ser definido da seguinte forma: "Em nenhuma democracia séria do mundo jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político — o PiG, Partido da Imprensa Golpista".
Paulo Henrique sustenta que a imprensa brasileira é golpista sempre que o presidente da república é de origem trabalhista. O PIG, segundo ele, teve sua origem com Carlos Lacerda, que ajudou a “matar Getúlio Vargas”; continuou travando sua luta contra JK e João Goulart, até se aliar à ditadura militar; perseguiu o governo Brizola; e agora conspira contra o governo Lula.
Quem compõe o núcleo do PiG
Segundo a blogosfera, os principais meios de comunicação que estariam à base do PiG, seriam quatro grandes grupos midiáticos importantes.[carece de fontes] Por ordem: a TV Globo e o jornal O Globo, da família Marinho, o jornal Folha de S. Paulo, da família Frias, o jornal O Estado de São Paulo e a revista Veja, da Editora Abril, da família Civita. Já segundo Paulo Henrique Amorim, o criador da expressão "PiG", são três as famílias que concentram os meios de comunicação brasileiros. Os Marinho, os Frias e os Mesquita, que dominam e condicionam o noticiário de todo o país, através dos seus órgãos de imprensa, rádios, revistas, agências de notícias e portais e, segundo Paulo Henrique Amorim, passaram a manipular a opinião pública.
A Internet e o PiG
Para o jornalista e escritor Fernando Soares Campos "Sem a internet, dificilmente Lula teria sido eleito; se fosse, não assumiria; se assumisse, teria sido golpeado com muita facilidade. O PIG é forte, é Golias, mas a internet tá assim de Davi!". Para Campos, a existência da Internet interfere com o monopólio da informação por parte dos grandes grupos midiáticos, e essa interferência dificulta os golpes.