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terça-feira, 16 de abril de 2013

IPASGO: MÁ GESTÃO, DESRESPEITO E ROUBO AO SERVIDOR PÚBLICO DE GOIÁS



O Instituto dos Servidores Públicos do Estado de Goiás, o IPASGO, tem demonstrado como um órgão, numa gestão incompetente e descompromissada socialmente, pode encarnar todos os vícios, acrescidos de outros próprios do mau uso da máquina pública.



No IPASGO, ao mesmo tempo em que as contribuições vão ficando cada vez mais altas, o serviço piora e criam mecanismos que dificultam o contribuinte a ter acesso ao serviço pelo qual paga somas vultosas.



O IPASGO tem sido, mais que qualquer outra coisa, cabide de emprego para protegidos políticos dos aliados do governador.



Quem conhece o prédio sede, só para ilustrar com um exemplo, sabe que se trata de um amontoado de pessoas, sabe lá Deus para quê. Um detalhe quase irritante a quem tem um mínio de crítica: se sabe que todo servidor, pelo menos em teoria é alfabetizado, afinal passou por algum tipo de seleção. Mesmo admitindo que, raro, exista segurado analfabeto, difícil seria admitir que exista segurado que não reconhece os números de 1 a 10. Pois bem, o IPASGO paga funcionário simplesmente para apertar o botãozinho do elevador, como se alguém que adentrasse ali, sabendo do andar para onde vai, não soubesse apertar um botão com o número do referido andar.



Isso só não é cômico porque é, por demais, trágico. Eu, professor da UEG, que na qualidade de mestre, tenho um salário bruto de R$ 3.220,40 tenho meu vencimento final reduzido a pouco mais de R$ 2,680,00 –sem nenhum tipo de empréstimo – porque só para o IPASGO pago quase R$ 300,00 – e meu plano é o básico. No entanto, como aconteceu hoje, 16/04, para fazer um raio X de dente –que particular custa R$ 40,00 –precisei esperar quase o dia todo por uma liberação do IPASGO em Goiânia, ao ponto de, pela urgência que tinha do exame, pagar particular.



Isso não é irritante, isso é odioso. Será, me pergunto, que nada no Estado de Goiás pode ser sério? Até quando o servidor será submetido a esse tipo de abuso? Não se pode, num pais como o Brasil, viver sem um plano de saúde, mas a situação do IPASGO é um caso grave de polícia. Mas polícia, não os homens que servem o Marconi para fazer o que ele quer, ou o que ele permite, e depois dizerem que são “pulicia”.