O pensamento de Feliciano sobre a minoria que deve defender na Câmara. |
De fato, quando se
acredita que nada de novo será produzido por nossa Câmara parasitária, eles
inovam e surpreendem as pessoas comuns. Como eleger, para proteger as minorias,
um cara que se declara contra essa minoria? Entende-se isso. Certamente há alguma
tramoia que justifique isso. No mínimo uma compra de apoio para qualquer outro
ato escuso, mesmo que seja um projeto de permanência no poder da presidente Dilma,
ou quem quer que seja.
Certo é que o novo
presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, Marco
Feliciano (PSC-SP), é réu
no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de estelionato. Ele é acusado de
ter inventado um acidente no Rio de Janeiro para justificar a ausência em
evento no Rio Grande do Sul, para o qual já havia recebido cachê, passagens e
hospedagem.
Além disso, o safado
ainda foi denunciado em janeiro pelo procurador-geral da República, Roberto
Gurgel, por homofobia. Gurgel considerou que é ato discriminatório a mensagem
do deputado no microblog Twitter com a frase "A podridão dos sentimentos
dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição". O procurador pediu
punição de um a três anos de prisão.
Como se não bastasse o
crápula ainda considera que nós, os negros, fomos amaldiçoados por Noé, o que
leva a um raciocínio conclusivo de que são razoáveis os racistas e preconceituosos
destes país quando nos impõem práticas desumanas cujo motivador seja a cor da
nossa pele.
Atitudes como essa da
Câmara não me surpreende. Mas ainda assim quero proclamar minha indignação.
Deputado Marcos Feliciano, na minha opinião, o senhor é apenas um crápula que
se dá bem às custas da alienação do seu rebanhozinho.