Mostrando postagens com marcador GREVE. UEG. GOIÁS. ESTADO. LUTA.. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador GREVE. UEG. GOIÁS. ESTADO. LUTA.. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 27 de maio de 2013

MARCONI QUER EXPANDIR A MISÉRIA DA UEG PARA DESTRUÍ-LA


Quando o governador Marconi Perillo mandou aprovar a lei de criação da UEG, em 1999, ela contava com 14 unidades. Até 2006, ele mandou criar mais 28. Hoje, são 42 unidades, funcionando em condições precárias, porque o governo Marconi se recusa a garantir os recursos indispensáveis ao seu funcionamento. E ainda quer implantar mais três unidades, uma na região noroeste de Goiânia e duas no entorno do Distrito Federal.

Assim, o governador expande a miséria da UEG para todos os cantos de Goiás, enganando o povo para conseguir mais votos para se reeleger em 2014, como fez nas eleições anteriores. Com isso, sua qualidade, que já é ruim, vai piorar. Marconi vai destruir a UEG com a conivência do reitor, que aceita essa expansão irresponsável, sem exigir a ampliação dos recursos para o seu financiamento.

Queremos, sim, que a UEG cresça, mas, acima de tudo, com qualidade e não só em tamanho. Por isso, conclamamos toda a população goiana a apoiar nossa luta em defesa desta Universidade Estadual pública. Há 32 dias em greve, nós, professores, estudantes e funcionários administrativos, exigimos do governador Marconi Perillo a retomada da negociação, que mal iniciou e ele encerrou, unilateralmente, de forma autoritária, como costuma fazer.

Estamos realizando uma vigília de 24 horas em frente ao palácio do governos estadual e o sepultamento simbólico da política destrutiva do governador Marconi Perillo de destruição da UEG.

Venha para essa luta você também, antes que a UEG seja destruída pela ganância eleitoral e pela irresponsabilidade do governador Marconi Perillo.

Movimento Mobiliza UEG – Goiânia, 27/5/2013

quinta-feira, 23 de maio de 2013

GREVE DA UEG: GOVERNO RECUSA PAUTA E A GREVE CONTINUA



O protagonismo discente tem sido uma marca do movimento
Em reunião ocorrida nesta quarta feira, 22/05, o governo de Goiás sequer quis ouvir todos os itens da pauta reivindicada pelo movimento MOBILIZA UEG. Conforme relatos de companheiros que participaram da reunião, depois de apresentado o terceiro item os representantes do governo já manifestaram desinteresse pela escuta dos demais itens, o que só ocorreu depois da muita insistência dos representantes do movimento, que congrega todos os segmentos da UEG.

De fato, para esse governo que nós elegemos, e que já está no poder a muito tempo, graças aos nossos muitos votos, a educação não é uma prioridade.

Há um antigo discurso, já muito desbotado, que diz que os políticos não querem que a educação tenha qualidade porque prefere o povo na ignorância. Acho isso muito simplista. Acredito que o governo não se interessa pela educação porque, enquanto governo democraticamente constituído, deve representar o interesse da maioria, essa é a regra da democracia. E, o governo Marconi sabe muito bem, que a própria sociedade goiana não valoriza a educação.

Claro, o problema da UEG é um problema social, é o problema de  uma sociedade que perdeu a consciência de si. Caso houvesse essa consciência, nosso voto seria diferente. 

Eu, realista que sou, não tenho dúvida de que o senhor Marconi Perillo, receberá vultuosa votação nas próximas eleições para exercer o quarto mandato à frente da sociedade goiana que segue, mansamente, rumo à catástrofe.

Para os que ainda não sabem por que se luta na UEG, segue um trecho de um texto publicado, via facebok, pelo professor Neilson Mendes, da UEG Uruaçu:

Goiânia, 23 de Maio de 2013.

Ao Excelentíssimo Sr. Governador do Estado de Goiás
Marconi Ferreira Perillo Júnior

Assunto: Comunica decisão da assembleia dos discentes, professores e técnicos administrativos da Universidade Estadual de Goiás e solicita audiência com o Governador Marconi Ferreira Perillo Júnior.

Senhor Governador

Tendo em vista as propostas assinadas pelo Senhor, durante a reunião no Palácio das Esmeraldas concernentes a UEG, no dia 21 de Maio de 2013, e a pauta de reivindicação elencada pelo Movimento Mobiliza UEG, decidimos em assembleia do dia 22 de Maio em manter a greve tendo em vista os princípios norteadores;

a) A assembleia entende que a pauta de reivindicação é objeto de discussão e apreciação do governador já que as garantias orçamentárias dependem dos repasses definidos e sancionados pelo governador.

b) Cabe à reitoria a execução das propostas definidas entre o Movimento Mobiliza UEG e o Senhor Governador, já que a dita autonomia outorgada não é reconhecida pelo movimento. Isso se deve ao fato de que a lei de diretrizes orçamentárias, que garante os recursos de 2% das receitas líquidas, historicamente não vem sendo executada mensalmente à UEG.

c) Além disso, a dita autonomia outorgada da UEG sem a garantia do aumento do teto da receita (garantida e mantida em lei) é violada ao ampliar em mais três unidades da UEG – conforme promessa de campanha - sem a consulta da comunidade acadêmica em todas as instâncias da universidade;

Sendo assim, o Movimento Mobiliza entende que as seguintes reinvindicações abaixo listadas deve ser objeto de apreciação e definição do Senhor Governador para que o movimento de greve seja desfeito.

Inconformados com as propostas apresentadas pelo Senhor Governador, com a proposta de Comissão Paritária para definir pauta estudantil e salários após a greve mas ainda comprometidos com a construção de uma Universidade Estadual pública solicitamos audiência com o Governador. Nessa perspectiva, os participantes do Movimento Mobiliza UEG, formados por professores, alunos e funcionários, aprovaram em assembleia geral do dia 22 de Maio a seguinte pauta de demandas não atendidas, acompanhada de uma proposta de cronograma para a execução das medidas requeridas:

1- Aprovação da reformulação do Plano de Cargos e Vencimentos dos professores (Lei nº 13.842/2001), conforme pré-projeto encaminhado à V. Exa. pelo magnífico Reitor da UEG;

2- Realização de concursos públicos para docentes e funcionários técnico-administrativos para preenchimento de todas as vagas existentes no quadro da Universidade; indicar calendário e compromisso legal de aproveitamento imediato do cadastro reserva (Termo de ajuste e conduta (TAC)).

3- Reajuste dos vencimentos básicos dos docentes e funcionários correspondente às perdas acumuladas no período de maio de 2001 a abril de 2013 (descontadas as reposições já concedidas) em parcela única; 26,7% com garantia legal de prazos e indicando a origem das receitas a compor o reajuste;

4- Construção de Restaurantes Universitários em todas as unidades, iniciando pelas que funcionam durante mais de um turno diário; cronograma.

5- Construção de moradias estudantis; cronograma.
6- Reforma, ampliação e construção da infraestrutura das unidades, conforme as necessidades apresentadas; cronograma.

7- Ampliação das bibliotecas e atualização do acervo.

8- Ampliação das bolsas estudantis, assegurando os recursos necessários à concretização dessa medida (bolsa permanência, bolsa de iniciação científica, bolsa monitoria, bolsa estágio); 7.000 mil bolsas padrão CNPQ.

9- Equiparação salarial entre funcionários técnico-administrativos efetivos e não efetivos, de acordo com a titulação;

10- Aplicação do regime da CLT aos contratos de professores e funcionários não concursados/efetivos e eliminação dos atuais contratos temporários.