HÁ UMA TENDÊNCIA DE DIVÓRCIO ENTRE OS PROBLEMAS E A VIDA |
Lembro que no final de maio de 2010, penso que por ocasião da Semana do Meio Ambiente, havia em Níquelândia-GO um evento em que, a partir de uma parceria entre a Universidade Estadual de Goiás e a Secretaria Municipal de Educação, desenvolveu-se práticas ligadas à Educação Ambiental. Haviam cartazes, declamou-se poesias, apresentações teatrais e tudo mais. Foi um evento lindo.
FOGO NA SERRA. TODO ANO A MESMA CENA. |
Então, o tratamento distante que as pessoas dão à questão ambiental é o maior problema que temos hoje.
Em que pese a ignorância do povo, os problemas ambientais de âmbito nacional, relacionados à degradação da diversidade biológica ocorrem desde a época da colonização, estendendo-se aos subsequentes ciclos econômicos, num modelo econômico sempre predatório.
Atualmente, os principais problemas estão relacionados com as práticas agropecuárias, o extrativismo vegetal e mineral e a má gestão dos resíduos urbanos.
O índice de desmatamento em nosso território é tão alarmante que chega a pontuar proporcionalmente o Brasil como o segundo país, atrás apenas da China, com maiores áreas devastadas em todo o mundo.
Isso atinge a Amazônia, reduzida em apenas 15% de áreas preservadas. Mas atinge também a biodiversidade do Cerrado e da Caatinga. Diante dessa situação degradante, é necessário que cada cidadão assuma uma postura crítica e responsável. Não basta cobrar de outros, é preciso que também nós, cada um, aprenda a lavar o próprio prato. Cada um precisa fazer a sua parte. O rapazinho ou a mocinha que vai deixando seu lixo pelo chão da própria casa, porque tem alguém que deve recolher, a empreguete, são monstrinho e monstrinha. E essa é a postura mais comum. Se deixa o lixo na rua, jogado de qualquer jeito, porque esse é um problema de quem o recolhe, o gari. Ninguém parece disposto a assumir o seu papel na construção de um mundo melhor.