A lista a seguir, que notadamente não é
unanimidade, teve como objetivo identificar quais são as 10 fotografias mais
tristes de todos os tempos. As imagens são referências de alguns dos momentos
mais cruéis da história.
A imagens foram
retiradas de pesquisas através de compilação de reportagens e listas publicadas
por jornais, revistas, sites especializados em fotografia, fotojornalismo e
história.
A pesquisa teve como
objetivo identificar quais eram as 10 fotografias mais tristes de todos os
tempos. Participaram do levantamento as publicações: “Life”, “The Guardian”,
“Der Spiegel”, “Telegraph”, “El Universal”, “The Pulitzer Prizes”, “Day Life”,
“World’s Famous Photos”, “Digital History”, “Listverse”, “Jornal Opção”, “Al
Fotto”, “National Geographic” e “World Press Photo”. Obviamente que listas são
sempre incompletas. Sabe-se que, como a percepção, a opinião — que foi a base
da pesquisa —, é algo individual.
Entretanto,
as 10 fotografias selecionadas, se não são unanimidades no meio jornalístico e
fotográfico (e possivelmente não serão entre os leitores), são referências
incontestes de alguns dos momentos mais cruéis da história.
Eis, em ordem
classificatória, as 10 fotografias selecionadas baseadas nas publicações
pesquisadas.
Omayra Sanchez (1985)
A fotografia mostra Omayra
Sanchez, uma menina de 13 anos que ficou presa em entulhos deixados pelo
deslizamento causado pela erupção do vulcão Nevado del Ruiz, que arrasou com o
povoado de Armero, Colômbia, em 1985. Os socorristas não conseguiram
resgatá-la. Ela morreu cerca de 60 horas depois de ficar presa. A fotografia
ganhou o World Press Photo de 1985 e se tornou uma mais comoventes da história. Fotografia:
Frank Fournier.
Biafra (1969)
Phan Thi Kim Phúc (1972)
Execution of a Viet Cong Guerrilla (1968)
A fome no Sudão (1993)
Hiroshima (1945)
Racismo nos Estados Unidos (1950)
Mãe migrante (1936)
Fonte: As 10 fotos mais tristes da história. in: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/10/fotos-mais-tristes-da-historia.html
Biafra (1969)
A
Guerra Civil da Nigéria ou Guerra do Biafra matou mais de um milhão de pessoas
entre 1967 e 1970, principalmente de fome. Milhares de crianças foram
acometidas de Kwashiorkor, patologia resultante da ingestão insuficiente de
proteínas. O fotógrafo de guerra Don McCullin foi o primeiro a chamar a atenção
para a tragédia. Fotografia: Don McCullin.
Phan Thi Kim Phúc (1972)
Ganhadora do Prêmio Pulitzer
em 1973 e a mais famosa fotografia de guerra de todos os tempos. Kim Phuc (a
garotinha nua) corre ao longo de uma estrada perto de Trang Bang, no sul do
Vietnã, após um ataque aéreo com napalm. Para sobreviver, Kim arrancou a roupa
em chamas do corpo. Fotografia: Nick Ut.
Execution of a Viet Cong Guerrilla (1968)
Ganhadora do prêmio
Pulitzer, a fotografia mostra Nguyen Ngoc Loan, chefe da polícia
sul-vietnamita, disparando sua pistola contra a cabeça de Nguyen Van Lem,
oficial Vietcong, em Saigon. Embora chocante, a fotografia não conta toda a
história. O homem assassinado havia matado uma família.Fotografia: Eddie Adams.
A fome no Sudão (1993)
Fotografia publicada em
março de 1993 no “New York Times” e responsável pela ascensão de Kevin Carter
como fotógrafo. Em 1994, Kevin ganhou o Prêmio Pulitzer de Fotografia. Embora a
fotografia seja impactante, o abutre não estava tão próximo do menino como a
fotografia sugere — fato que continua causando controvérsias entre jornalistas
e fotógrafos. O garoto da foto chamava-se Kong Nyong e sobreviveu ao abutre,
morreu em 2007. Kevin Carter, o fotógrafo, se matou em 1994. Fotografia:
Kevin Carter.
Hiroshima (1945)
A fotografia mostra o
primeiro bombardeio atômico da história. Em 6 de agosto de 1945, a cidade de
Hiroshima foi devastada pela bomba atômica de fissão denominada Little Boy,
lançada pelo governo dos Estados Unidos, resultando em 258 mil mortos e
feridos. Fotografia: George William Marquardt (piloto do avião).
Racismo nos Estados Unidos (1950)
A
fotografia, que causou indignação em todo o mundo, mostra bebedouros separados
para brancos e negros, na Carolina do Norte, Estados Unidos. Até a década de
1950, os afro-americanos não tinham direito a voto, eram segregados socialmente
e compunham a parcela mais pobre da população norte-americana. Fotografia:
Elliott Erwitt.
Uganda (1980)
Fotografia feita por Mike
Wells, em abril de 1980, mostra uma criança da província de Karamoja, Uganda,
de mãos dadas com um missionário. O contraste entre as duas mãos serve como um
lembrete do abismo que separa países desenvolvidos e subdesenvolvidos. A
fotografia permaneceu inédita durante anos. Fotografia: Mike Wells.
The Falling Man (2001)
Fotografia feita por Richard
Drew, fotógrafo da Associated Press, mostrando um homem caindo da Torre Norte
do World Trade Center, em Nova York, durante os ataques terroristas de 11 de
setembro de 2001. Cinco anos após os ataques, o homem foi identificado como
Jonathan Briley, de 43 anos, funcionário de um restaurante instalado na Torre
Norte do World Trade Center. Entretanto, oficialmente, sua identidade nunca foi
confirmada. Fotografia: Richard Drew.
Mãe migrante (1936)
Um ícone da Grande Depressão
e uma das fotos mais famosas dos Estados Unidos. Florence Owens Thompson, 32
anos, desolada por não ter comida para alimentar os filhos. Jornalistas
americanos passaram décadas tentando localizar a mãe e seus sete filhos. No
final dos anos 1970 ela foi encontrada, não prosperara muito. Vivia em um
trailer. Fotografia: Dorothea Lange.
Fonte: As 10 fotos mais tristes da história. in: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/10/fotos-mais-tristes-da-historia.html