Para estudantes e para grupos sociais marginalizados, uma das polícias mais violentas do mundo. Tem sido comum, nos últimos dias, cenas de estudantes sendo massacrados por policiais militares paulistas. A mídia tem mostrado, mas a sociedade não dá a mínima, sobretudo porque os filhos da elite estão nas melhores escolas para brancos ricos. Como escola pública tem sido considerada espaço de pobre, de preto e de filho de puta, a violência sobre esses filhos do Brasil não tem sensibilizado a nação, que ainda espera no PSDB, a solução final para o Brasil.
Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin, do PSDB, tem caminhado a passos largos na chamada Solução Final, uma reedição do que o nazismo pretendeu na Alemanha.
Na concepção do governador, que dizem ser membro da Opus Dei, a educação é uma prioridade. Enquanto prioridade, ela não pode ser disponibilizada, como manda a Constituição e a LDB, a todas as pessoas, o que incluiria as pessoas mais pobres, que, por sua vez, não são prioridade. Então, o plano é fechar o máximo de escolas e, por esse mecanismo, criar o máximo de dificuldades para que as pessoas que precisam dela, não lhe alcancem.
Quem conhece São Paulo sabe o significado de ter que se deslocar grandes distâncias em horários de pico. Com escolas mais distantes e tendo que conciliar trabalho e estudo, o que se espera, nesse planejamento, é que estes alunos evadam da escola e, depois de evadidos, possam ser alcançados pelo único bem que o Estado paulista lhes reserva, a Força Tática e suas metralhadoras mortíferas.
Então, não se enganem. O preço por um país que avançou e criou oportunidades para negros, pobres e putas será muito alto. A imprensa, sobretudo ligada à Rede Globo está raivosa. A elite está babando de ira. As articulações estão sendo feitas e até Marabá já está sob uma cortina de fumaça, e como onde há fumaça há fogo, preparem-se o abismo está se abrindo sob nossos pés.