Trabalhadores assassinados pela polícia. |
A polícia do Estado do Pará matou 9 homens e 1 mulher trabalhadores rurais no Sul do Estado do Pará. Na região, as pessoas acreditam que o número de mortos é maior.
Segundo a Comissão Pastoral da Terra, os trabalhadores estavam em posses reivindicadas pela fazenda Santa Lúcia, no município de Pau d’Arco, Sul do Estado do Pará.
Tornado o caso público, as autoridades têm se esforçado para criminalizar as vítimas.
Para a consecução desse objetivo, a operação, que inicialmente era de reintegração, agora é apresentada na imprensa como operação para cumprir mandado de busca e prisão.
No Pará os bandidos mais violentos temem o Tático, força militar especial do Estado. Diz-se, popularmente, que com o Tatico não tem conversa, tem caixão. Além da fama desse grupo, há a convicção, já generalizada, que a polícia paraense tem predisposição à violência com os trabalhadores do campo. Todos temem, principalmente a polícia militar.
Segundo a Comissão Pastoral da Terra, os trabalhadores estavam em posses reivindicadas pela fazenda Santa Lúcia, no município de Pau d’Arco, Sul do Estado do Pará.
Tornado o caso público, as autoridades têm se esforçado para criminalizar as vítimas.
Para a consecução desse objetivo, a operação, que inicialmente era de reintegração, agora é apresentada na imprensa como operação para cumprir mandado de busca e prisão.
No Pará os bandidos mais violentos temem o Tático, força militar especial do Estado. Diz-se, popularmente, que com o Tatico não tem conversa, tem caixão. Além da fama desse grupo, há a convicção, já generalizada, que a polícia paraense tem predisposição à violência com os trabalhadores do campo. Todos temem, principalmente a polícia militar.
A essa polícia, temida por bandidos perigosos, querem fazer
acreditar, agentes de segurança e meios de comunicação, que trabalhadores
comuns fizeram frente. Quem em sã consciência trocaria tiros com uma polícia
temida e fortemente armada?
As primeiras notícias sobre o episódio davam conta de que teria ocorrido um confronto entre policiais e trabalhadores numa operação de reintegração de posse. No entanto, ao mesmo tempo em que os agentes do Estado tentam dar inteligibilidade a construção dessa ficção, vão aparecendo elementos que a desmontam. Segundo o delegado João Bosco, diretor de Polícia do Interior do Estado, no local, com os trabalhadores, foram apreendidas onze armas de grosso calibre, incluindo um fuzil 762 e uma pistola Glock modelo G25. Além do mais, a polícia pretendia cumprir mandados de segurança contra alguns trabalhadores que teriam assassinado um segurança da fazenda.
As primeiras notícias sobre o episódio davam conta de que teria ocorrido um confronto entre policiais e trabalhadores numa operação de reintegração de posse. No entanto, ao mesmo tempo em que os agentes do Estado tentam dar inteligibilidade a construção dessa ficção, vão aparecendo elementos que a desmontam. Segundo o delegado João Bosco, diretor de Polícia do Interior do Estado, no local, com os trabalhadores, foram apreendidas onze armas de grosso calibre, incluindo um fuzil 762 e uma pistola Glock modelo G25. Além do mais, a polícia pretendia cumprir mandados de segurança contra alguns trabalhadores que teriam assassinado um segurança da fazenda.
O absurdo dessa declaração só
não é maior que a pretensão do agente público que considera a sociedade acéfala.
Quem conhece a questão agrária sabe que o movimento dos trabalhadores nunca foi
um grupo armado. Não é incomum haver apreensão de espingardas, geralmente
utilizada em atividades de caça pelos trabalhadores. Mas, nesse caso, o
delegado procura construir a ideia de um bando armado, faltou apenas apresentar
granadas e outros artefatos de guerrilha ou de assalta a bancos.
Ficção.
Ficção.
Não está explicado a natureza da operação. Era reintegração de posse? Tratava-se de cumprir mandados de prisão? O discurso muda conforme a conveniência.
Não se pode supor, nesse circo
de horrores, que seja séria essa história de que se pretendeu expulsar os trabalhadores
e, ao mesmo tempo, prender alguns. Em se considerando que isso seja verdade,
seria forçoso admitir que quem deu a ordem pretendeu criar um clima de tensão. E
se tudo isso for verdade, é preciso questionar com que objetivo. Vingar o
segurança?
Quem estuda a questão agrária
no Brasil sabe que segurança é, e sempre foi, sinônimo de pistolagem no campo. A
diferença é que, até pouco tempo, embora tenham ocorrido local de contratação
de pistoleiros com endereço fixo, como o café central em Goiânia na década de
1980, hoje a estrutura é oficiosa ao ponto de constituir CNPJ.
A polícia matou porque foi pra
matar. A polícia matou porque há, no Brasil, um ambiente de coisificação do
trabalhador. A polícia matou porque no Pará os governos tucanos têm matado. A
polícia matou porque há uma conjuntura que mata e continuará matando.
Moises, você é de que cidade? Conhece o Sul do Pará?
ResponderExcluirOlá Rayane, sim atualmente moro em Marabá, Sul do Pará.
ResponderExcluiracho que vc nao viu o video das "vitimas" armadas ne? A polícia poderia ter morrido de boa, mais como foi um bando de vagabundo, ai as armas que foram aprendidas nao estavam com eles. Não tenho terra nenhuma, nem casa eu tenho e isso nunca foi motivo de invadir terra de ninguém, nem casa! trabalho todos os dias!
ResponderExcluirTer mas é motivo para ser assassinado? Nunca vi tanta ignorância!
ExcluirAlguns "trabalhadores rurais" que carregam em suas costas varias mortes de verdadeiros trabalhadores rurais, pais de família, cidadãos de bens. Você não deve conhecer o suldeste do Pará e muito menos a ficha criminal de algumas das " vitimas". Queria saber se algum dos polícias que estavam la fazendo o seu trabalho tivesse morrido se teria toda essa repercussão que esta tendo com a morte dessas pessoas. Mataram o segurança da fazenda e não vi ninguém defendo o msm, mas para defender bandidos e apontar os policiais sempre aparece. Venha conhecer o suldeste do Pará e a verdadeira realidade de cada " trabalhador rural" que foi morto nesse CONFRONTO.
ResponderExcluirBem*
ExcluirProf Moisés!
ResponderExcluirCartão de visita para MST é calibre 762 e pronto, chega desse negócio de vagabundos invadindo terras sem ao menos terem trabalhado para adquirir uma.
Parabéns a polícia do Estado do Pará.
E pra esses que se foram, caixão e vela preta.
#Bolsobaro2018
#EuApoio.
Cada louco com sua loucura.
ExcluirBom dia!
ResponderExcluirMais uma vez a midia brasileira fazendo seu trabalho investigativo sujo em prol de seus interesses. Jornalista e blogueiros que se intitulam transmissores da verdade deveriam se da ao trabalho de pelo menos puxar as fixas criminais das "vitimas" e certamente a noticia não seria essa. Este grupo criminoso tem em seu currículo várias invasões a fazendas ( se informe sobre fazenda cinzeiro região de Santa Maria das Barreiras) , assassinatos , execuções por encomenda...etc.
Viva a liberdade e a manipulação pela mídia.
Ainda que os fatos aludidos fossem verdadeiros, o que não é caso, as pessoas lúcidas poderiam argumentar que a polícia não tem nem deve ter licença para matar. Que fizessem as prisões e levassem os supostos criminosos à justiça.
ExcluirBrasileiro gosta de dobrar o joelho perante os grandes em, gosta de cheirar a bosta da sola do sapato do fazendeiro, na esperança de ser observado pelo mesmo por ter apoiado-o.
ResponderExcluirProf Moisés... você precisa se integrar mais, sobre o assunto comentado. Acho ki te falta informações, mais conhecimento de causa. O papel aceita tudo. Mas se for pra escrever tanta asneira, melhor ficar calado.
ResponderExcluirexiste uma distância muito grande entre invasores e trabalhadores.
O conflito de terra é alimentado pela violência policial e por um judiciário que ineficaz nesses casos.
ExcluirEu não moro no Pará, mas nasci aí no sul do estado, e apoio vc. Moisés em gênero e grau. Porque? Porque eu sei bem o que as famílias das pessoas que morreram está passando, perdi 2 irmão meu nessa mesma situação, a minha mãe até hj.chora por causa disso, e sim meus irmãos morreram porque estavam evadindo terras, "terras isoladas na mata" aí depois que eles vão lá no meio do mato, faz o desmatamento, faz plantações, e começa a ter um lugar pra colocarem suas famílias vem esse bando de assassinos e faz isso! Mas esse país em que vivemos muita gente inocente morrendo e muitos bandidos a solta!e não vou dizer que podia ser que tinha alguém ali que devia algo, devia estar preso por algum motivo, mais não vem generalizar não! Porque ali tinha família de bem, querendo um simples pedaço de chão pra morar!! Mais se pra alguns isso se chama de reintegração de posse não se pode fazer nada, estão simplesmente sendo conivente com os assassinos. Queria ver se fosse com alguém de suas famílias que tivesse morrido inocentemente!!! Indignação.
ResponderExcluirConheço muitas histórias como a sua.
ExcluirVcs e essa publicação vão me desculpar!!....TRABALHADOR NÃO!!..são grileiros e sem terras q querem de todo jeito um pedaço de terra não pra plantar e viver nela e sim pra dar cano no banco e revender!..com eles nao tiveram acordo na descencia e educação..meteram bala na polícia ela revidou matando mesmo. Ainda mais se tratando do tático... parabéns a polícia... nao obedeceu a polícia nem a justiça o chumbo comeu������
ResponderExcluirVcs e essa publicação vão me desculpar!!....TRABALHADOR NÃO!!..são grileiros e sem terras q querem de todo jeito um pedaço de terra não pra plantar e viver nela e sim pra dar cano no banco e revender!..com eles nao tiveram acordo na descencia e educação..meteram bala na polícia ela revidou matando mesmo. Ainda mais se tratando do tático... parabéns a polícia... nao obedeceu a polícia nem a justiça o chumbo comeu������
ResponderExcluirA cada vez que leio comentários como o seu, percebo o quanto estamos próximos da barbárie. O pior é que você, provavelmente nem é fazendeiro. Mas, defende interesses daqueles que privam a terra do seu destino, matar a fome de homens, mulheres e crianças.
ExcluirNada justifica a morte...se os pliciais foram pra prender e mataram, já estão errados. Na polícia longe das câmaras não se pode confiar.
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