sábado, 16 de junho de 2012

PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA: EM MARABÁ PODE.

Qual o objetivo de ostentação da imagem de Maurino, logo depois da publicação de pesquisa de intenção de votos
em que o prefeito aparecia em terceiro lugar?
Os pré-candidatos ao pleito de outubro deste ano, executivo e legislativo municipal, podem aprender, com a assessoria do prefeito de Marabá, Maurino Magalhães, como burlar a Legislação Eleitoral. As aulas são simples. Primeiro, se o slogan do governo não tiver decolado, é importante recriar o slogan, o que já foi feito. Depois, enfatiza-se a imagem do prefeito.
Observa-se que o prefeito Maurino é apresentado em primeiro plano.
Não se trata do que a prefeitura fez, mas de pôr em evidência a figura do prefeito. 
A Legislação Eleitoral proíbe a propaganda antecipada. Mas, em Marabá, depois que saiu uma pesquisa num jornal local dando conta de que o povo marabaense reprovava a administração do atual prefeito, espalhou-se por toda a cidade uma maré de imagens e dizeres com referência à Maurino. O marketing não é sobre o que a administração faz, mesmo porque não há quase nada a mostrar, o marketing, como demonstram a fotos acima, é sobre a imagem do próprio prefeito.

Em Marabá existem até moças - principalmente no engarrafamento da Rodovia Transamazônica, por incrível que pareça próximo à Câmara e ao Fórum da cidade - ostentando cartazes com os dizeres "os transtornos passam, as obras ficam" e "primeiro a gente faz, depois a gente mostra". Nesse caso, a coisa é mesmo dantesca já que as obras da transamazônica correm por conta do PAC, programa do Governo Federal e não da prefeitura.  

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