Desde longa data tenho sido um crítico
do uso do livro didático em sala de aula. Sou tão radical nessa questão ao
ponto de defender a sua extinção. Isso não significa que os alunos não devam
ter um material de apoio, devem ter. Mas esse material de apoio não pode ser
alienante como o livro didático tem sido. Esse artigo, entretanto, não se
propõe discutir o livro didático especificamente, ele é uma escrita sobre os
mecanismos de representação/construção de uma verdade sobre o Brasil e de como
os aparelhos de Estado estiveram e continuam a serviço dessa doce ilusão sendo,
neste caso, o livro didático um exemplo dessa estratégia.
A história do Brasil é, antes de tudo, uma
síntese de conteúdos históricos selecionados por um grupo de pessoas que, entre
tantos fatos envolvendo uma pluralidade de pessoas, decidiram que
especificamente determinados conteúdos eram mais importantes e por isso
deveriam constituir um compêndio de informações sobre o Brasil. É essa seleção
que nos diz o que foi a história do Brasil.
Essa seleção, que é arbitrária, é também
produto de um jogo de poder, se pensarmos nas lições de Foucault, ou numa
perspectiva marxista, de uma luta de classe. Quem tem o poder de dizer o que é
verdade, portanto válido, e o que não é verdade, portanto inválido, é
exatamente quem goza do poder, ou, dito de outra forma, constitui a elite,
aquela classe que detém o poder socioeconômico de determinar tudo.
D. Pedro I, e depois D. Pedro II foram
pessoas ligadas, por dependência, a essas classes. No caso de D. Pedro I, foi
exatamente o engajamento, em causa própria, de uma elite no Brasil que ante o
perigo de uma recolonização, que significaria a perda da “liberdade” de
comércio, forjaram o processo de desligamento com Portugal, também chamado de
independência, no qual D. Pedro I foi a marionete prática. Não houveram
mudanças substanciais. Os escravos continuaram escravos e os portugueses
continuaram mandando e desmandando aqui. No dia 29 de agosto de 1825 o Brasil
assinou um acordo de paz e amizade com Portugal, o reconhecimento português da
independência, mas a que preço? 2 milhões de libras esterlinas, valor que a
Inglaterra se prontificou a pagar em troco de vantagens alfandegárias. E tudo,
aparentemente se resolvia assim.
Doce ilusão. Os livros didáticos são
unânimes em apresentar supostas resistências ao processo de independência nas
províncias de Pernambuco, Bahia, Piauí, Grão-Pará e Maranhão. Catelli Junior
(2011, p.203), um dos livros didáticos adotados no IFG Uruaçu, diz que nestas
províncias ocorreram lutas de resistência que se estenderam até fins de 1823. O
que o autor não diz é que essa resistência não era à independência, mas ao
contrário, era uma exigência de um processo que fosse radical, de expulsão dos portugueses,
de fim dos privilégios dos lusos. O autor ainda faz pensar que foi só isso. Alguns
grupos que se arvoraram e pronto. Doce ilusão para dormentes. Fato é que o
maior movimento de contestação desse processo de independência foi a cabanagem,
no Pará. O conflito durou mais de uma década e foi, pela primeira vez, o
momento em que populares, com líderes populares, chegaram ao poder e desbancaram
as elites luso-brasileiras. Era um movimento contra a exclusão social dos
cabanos, o grupo marginalizado da sociedade paraense, mas era também pelo fim
dos privilégios dos portugueses e por um corte radical com Portugal. Porque
será que os livros didáticos ignoram esse movimento tão importante?
No governo de D. Pedro II, que chegou ao
poder com 15 ano de idade graças ao golpe da maioridade, a esforço que se fazia
necessário era o de construção de uma identidade do Brasil. D. Pedro era autoritário,
como bem o provava o Poder Moderador, de modo que a identidade a ser construída
era a identidade de um país que se identificasse com a monarquia e as origens
dessa monarquia eram portuguesa-européia.
O historiador José Carlos Reis, autor de
identidades do Brasil, livro com versão eletrônica em: http://www.4shared.com/office/D3qMqwHF/as_identidades_do_brasil__de_v.html,
diz, muito acertadamente que D. Pedro II “precisava muito da história e dos
historiadores” (p. 25). O espaço de construção dessa história necessária à Dom
Pedro e às elites foi o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Reis
(op. cit) diz, citando Guimarães (1988) que “o imperador precisava de
historiadores para legitimar-se no poder”. Foi assim que em 1840 o IHGB estabeleceu
uma premiação para quem elaborasse um projeto de como deveria ser escrita a
história do Brasil. O alemão Karl Philipp Von Martius foi o vencedor desse
concurso propondo, em seu trabalho, que a escrita fosse feita a partir da
análise das raças, da mescla de raças se descobriria a essência do Brasil.
Francisco Adolfo de Varnhagen, um alemão que nasceu no Brasil, apoiado e a
serviço do Império, traduziu, num manual de história do Brasil o espírito da
proposta de Von Martius. Varnhagen propôs a análise das raças para que, a
partir disso, fosse encontrado o sentido da história do Brasil, que era seguir
da barbárie à civilização. O estado nativo, era o primitivo, o ser alcançado, a
civilidade luso-européia, da qual a monarquia era um modelo. Segundo Reis (op.
cit, p. 36) Varnhagen propunha nos seus capítulos sobre a história indígena, a
superação desse passado porque
o
presente-futuro do Brasil se assentaria em um outro passado, naquele que veio
do exterior para pôr fim a essa barbárie e selvageria interiores. Com a chegada
do cristianismo, do rei, da lei, da razão, da paz, da cultura, da civilização,
com a chegada dos europeus a este território, o Brasil surgiu e integrou-se no
seio da providência. (REIS, 2001, p. 37).
Foi exatamente nesse sentido que
caminhou a história do Brasil. Já, por algum tempo, ocupei-me do estudo da
história da história do Brasil. E, sobretudo no que diz respeito à história
ensinada, os manuais constituíam-se de narrativas com fins informativos-morais.
Desse modo, além do caráter quase religioso com que se tratavam certas
temáticas, as biografias de homens ilustres completava esse quadro de
preparação moral do brasileiro que devia servir ao Brasil. A história era como um
espelho que refletia grandes personagens, que pelo exemplo honroso, deviam ser
seguidos.
Foi dentro desse cenário de
representação que se construiu o Brasil historicamente, ou a história do Brasil.
Não estou jogando no lixo tudo o que se produziu então. Esse não é o meu papel.
O que estou propondo é a problematização dessa história, inclusive dos meios de
leitura dessa história, como é o caso do livro didático.
Em 1888, a pedido do imperador, D Pedro
II, que perderia o cargo no ano seguinte, ficou pronto o quadro “independência
ou morte” de Pedro Américo. Esse é um dos exemplos mais eloquentes de
construção da história com propósitos outros que não a história em si.
Como sabemos, a monarquia estava em
crise. Havia um movimento no Brasil, que não queria só a queda de D. Pedro II,
queria a queda da própria monarquia e a instauração da República. Então, ao
mesmo tempo em que os republicanos reproduziam imagens de um imperador caduco
e, consequentemente de uma monarquia ultrapassada, D. Pedro buscava a
construção de outra imagem, a de uma origem heroica da monarquia cujo heroísmo do
seu pai, Pedro I, poderia justificar a continuação do seu governo, em crise, e
permanência da monarquia, por consequência.
E fez-se uma verdade sobre a
independência
MEISSONIER, Ernest (1875). Batalha de Friedland, 1807. O louvor a Napoleão Bonaparte |
Construiu-se uma obra de arte com vistas
a identificar D. Pedro I, por solicitação de seu filho, Pedro II, com Napoleão
Bonaparte, o mito que fez da França um império. Então, seria D. Pedro I um
herói e a própria origem mitológica da monarquia brasileira, estaria alicerçada
nesse fato fundador, a bravura do primeiro monarca.
O quadro sobre o "Grito do Ipiranga", na verdade, é uma réplica do quadro de Ernest Meissonier, pintado em 1875 para homenagear Napoleão Bonaparte.
AMÉRICO, Pedro (1888). Em tempos de abolição da escravatura, das idéias liberais-republicanas, a busca de origens heróicas para o que não se sustenta mais por si. |
Contudo, José Murilo de Carvalho, em os esplendores da imortalidade diz:
De início, dom Pedro não podia montar a
besta gateada de que falam as testemunhas. O pedestre animal, apesar de ter
arcado com o peso imperial, teve o desgosto de se ver substituído no quadro
pela nobreza de um cavalo. Com maior razão, prossegue o pintor, o augusto moço
não podia ser representado com os traços fisionômicos de quem sofria as
incômodas cólicas de uma diarréia. Como se sabe, a diarréia fora o motivo da
parada da comitiva às margens do Ipiranga (um irreverente poderia acusar dom
Pedro de ter iniciado a poluição do desditoso riacho).
Poderia o professor de história negar o
conteúdo tradicional sobre a independência do Brasil? Minha resposta é não. Por
outro lado, não há sentido no estudo da história que não seja o de
desenvolvimento, no aluno, do espírito crítico que deve levá-lo à construção de
conhecimento. É o aluno, por minha mediação, que deve construir uma verdade
sobre a independência, e a história como um todo.
E é exatamente por isso que iniciei esse
texto criticando o livro didático. Ele entorpece alunos e professores. Os livros
didáticos constituem um mal exatamente por contribuírem mais com alienação de
alunos e professores do que com a reflexão crítica, fator mais importante no
processo ensino-aprendizagem. No caso dos alunos, o livro aliena porque às
vezes constitui embaraço à pesquisa; no caso dos professores, porque sobretudo
os professores incompetentes, estes são quase a maioria, tornam-se escravos do
livro didático.
Em atenção a um questionamento da Brenda Paula Leal Nunes, do IFG, quero fazer a seguinte ponderação. A referida aluna questionou que eu estava dando ênfase para a Cabanagem, como movimento popular do período regencial porque eu gostava do Pará, visto que ela sequer tinha ouvido falar desse movimento. Me pareceu coerente o argumento. E até gostei porque esse argumento é sintomático, ou seja, ele revela uma verdade.
Vejamos, falei em sala de aula de três movimentos: Revolta dos Malês, que sequer chegou às vias de fato, já que houve uma delação do movimento que resultou em repressão dos líderes, punidos com a morte ou com o degredo. A farroupilha que, lutando contra as taxações consideradas favoráveis à região do Prata, tentou criar uma república no Sul. Embora tenha havido luta, o governo resolveu a questão pela diplomacia, já que, diferente dos malês, esse era um movimento das elites sulistas, portanto, não precisava haver punições.
A cabanagem difere destes movimentos por duas razões; pelo propósito e por sua característica fundamental. Os cabanos constituíam a ralé da sociedade paraense, por conseguinte, seu movimento foi exatamente contra a opressão que pesava sobre a massa excluída. Então, foi a primeira e única vez na história do Brasil em que pessoas do povo chegaram ao poder e o mantiveram por um período de tempo considerado. Não era, diferente dos outros movimentos, uma luta das elites que usavam o povo em função de seus intereses sócio-econômicos e políticos; era uma luta do povo, liderado pelo povo. Assim, a característica popular e o propósito popular da Revolução Cabana é que a difere das demais.
Agora a Brenda, ou qualquer outra pessoa, poderia me perguntar porque essa história é pouca conhecida? Simplesmente, porque a história do Brasil é uma história construída, como tento demonstrar aqui, para atender determinados fins e esses fins nunca foram outros senão a auto-afirmação das elites que mandaram e mandam nesse país.
Em atenção a um questionamento da Brenda Paula Leal Nunes, do IFG, quero fazer a seguinte ponderação. A referida aluna questionou que eu estava dando ênfase para a Cabanagem, como movimento popular do período regencial porque eu gostava do Pará, visto que ela sequer tinha ouvido falar desse movimento. Me pareceu coerente o argumento. E até gostei porque esse argumento é sintomático, ou seja, ele revela uma verdade.
Vejamos, falei em sala de aula de três movimentos: Revolta dos Malês, que sequer chegou às vias de fato, já que houve uma delação do movimento que resultou em repressão dos líderes, punidos com a morte ou com o degredo. A farroupilha que, lutando contra as taxações consideradas favoráveis à região do Prata, tentou criar uma república no Sul. Embora tenha havido luta, o governo resolveu a questão pela diplomacia, já que, diferente dos malês, esse era um movimento das elites sulistas, portanto, não precisava haver punições.
A cabanagem difere destes movimentos por duas razões; pelo propósito e por sua característica fundamental. Os cabanos constituíam a ralé da sociedade paraense, por conseguinte, seu movimento foi exatamente contra a opressão que pesava sobre a massa excluída. Então, foi a primeira e única vez na história do Brasil em que pessoas do povo chegaram ao poder e o mantiveram por um período de tempo considerado. Não era, diferente dos outros movimentos, uma luta das elites que usavam o povo em função de seus intereses sócio-econômicos e políticos; era uma luta do povo, liderado pelo povo. Assim, a característica popular e o propósito popular da Revolução Cabana é que a difere das demais.
Agora a Brenda, ou qualquer outra pessoa, poderia me perguntar porque essa história é pouca conhecida? Simplesmente, porque a história do Brasil é uma história construída, como tento demonstrar aqui, para atender determinados fins e esses fins nunca foram outros senão a auto-afirmação das elites que mandaram e mandam nesse país.
Bibliografia:
CARVALHO, José Murilo de. Os esplendores
da imortalidade. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fol/brasil500/dc_6_2.htm,
(acesso em setembro de 2012).
REIS,
José Carlos. Identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. 4ª Ed. São Paulo: FGV,
2001.
GUIMARÃES,
Manoel Luiz Salgado. Nação e civilização nos trópicos: o IHGB e o projeto de
uma história nacional. Estudos históricos. Rio de Janeiro: Vértice, 1988.
Indicação de
pesquisa:
OLIVIERI, Antonio Carlos. Independência
ou morte! A representação idealizada de um fato histórico. Disponível em http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u25.jhtm
(acesso em setembro de 2012).
O grito do Ipiranga aconteceu como no quadro? HowStuffWorks
Brasil. Disponível em http://pessoas.hsw.uol.com. br/ipiranga.htm (acesso em setembro
de 2012).
Olá professor Moisés, gostei muito do seu texto. Sempre crítico e muito inteligente heim! Você fala do livro didático e eu acho interessante essa crítica porque a maioria dos nossos professores apenas copiam o conteúdo do livro didático para o quadro depois mandam a gente responder as atividades do livro e isso é um saco, sem falar que isso não é ensinar, eu acho.
ResponderExcluirVisite a gente quando vier a Marabá.
Abração. Marcos Vinicius, de Marabá.
Saudades rapaz... quanto ao crítico, penso que a principal função do professor é criar um ambiente de reflexão que possibilite o desenvolvimento do senso crítico em seus alunos, afinal o que é a educação senão uma forma de apreensão e interação com o mundo? Você foi um bom aluno. Abraços a você e a todos daí.
ResponderExcluirBoa tarde a todos.
ResponderExcluirBom professor, gostei muito do seu argumento quando diz que os livros didáticos não deveriam alienar tanto os alunos que o adquirem. Dessa forma, o governo pode mudar muito a história de uma nação, invertendo totalmente o que aconteceu de fato.
Para realmente aprendermos o que aconteceu, precisamos de fontes mais aprofundadas, precisamos pesquisar mais, mas em fontes seguras, pois a internet pode tanto nos ajudar nesse ponto de pesquisas como ao mesmo tempo atrapalhar, pois contém muita informação falsa.
Muitas pessoas tem o conceito de Independência do Brasil da forma que Dom Pedro I chega as margens do Rio Ipiranga e grita "Independência ou Morte", mas como assim? Se era ele que estava dominando as terras brasileiras na época, porque ele iria declarar uma guerra contra si mesmo? Esse é um dos fatores que nos deixam dúvidas sobre a independência do Brasil, e nos força a procurar algumas outras fontes dessa história para aprender mais sobre o assunto.
Parabéns pelo Blog. Muito interessante.
Pois é Sílvio, acredito que esse é o espírito, o aluno buscando em outras leituras o caminho para fugir dessa leitura amarrada do livro didático.
ExcluirMuito bom o artigo, penso da mesma forma, esses livros didáticos, na maioria, alienam as pessoas com aquilo que o autor, até mesmo ele alienado, quer transmitir. Seria bem melhor se o professor mesmo fizesse o seu próprio material didático, pois, por trás da maioria dos livros, há alguém manipulando e tentando fazer as pessoas pensarem da maneira que eles querem, eles no caso, a classe dominante, a classe que comanda o país.
ResponderExcluirNão só em livros didáticos, como na televisão, nos jornais e também nas revistas. Tudo o que eles mostram é apenas a 'verdade' deles, não o que realmente acontece, e no final, o vilão acaba se tornando o herói.
Espero ter dito em sala que, em história, não existem culpados ou inocentes, apenas fatos. A alternativa de produção do material pelo professor realmente não visaria um julgamento da história, mas a valorização da história regional e de fatos um pouco mais embebidos de crítica.
ExcluirLetícia Galdino,IFG, 2º ano Edificações.
ResponderExcluirPrimeiramente gostaria de parabenizá-lo Moisés pela iniciativa de criar um blog crítico e expor sua opinião a respeito de tudo que foi proposto aqui. Com relação ao uso do livro como recurso didático, também não vejo coerência nos fatos escritos em tais, pois o livro como dito aqui, é uma forma de alienação mesmo do professor e aluno, pois é colocado nele somente o que o Sistema e quem nos faz usar, o que realmente importa a eles e o que eles querem que a gente saiba, limitando assim nossa liberdade de conhecimento, por isso acho que é de total precisão que nas aulas sejam discutidas essas questões de forma que a classe predominante busca para nos manipular e que não aceitemos isso sem indagar ou ponderar. Admiro o movimento dos cabanos pois mostraram-se fortes e corajosos o suficiente para conseguirem o que precisavam, quem dera se as pessoas hoje em dia fizessem isso também! Gostei da citação de "José Murilo de Carvalho, em os esplendores da imortalidade", pois mostra é bastante objetivo e crítico assim como o texto de um modo geral. Espero um dia através da própria concepção crítica mudarmos a situação presente, não só falando, observando, mas agindo, pois quem quer fazer algo que tenha impacto tem que agir. Finalizo assim então mais uma vez parabenizando professor Moisés pelo blog e pela crítica citada!
Pois é, jovem como você é, o seu compromisso maior é com ações práticas no sentido de melhorar o mundo que com formulações teóricas. Quanto às nossas aulas, qualquer prática, por bem intencionada que seja, sem uma boa teoria, mesmo que ao nível da reflexão crítica, não é nada senão ativismo.
ExcluirParabéns, pelo seu blog e por sua argumentação crítica que usa como meio de expressão verbal e nos ajuda a compreender melhor a história como realmente é!
ResponderExcluirAgora sim posso dizer que ouvi falar de cabanagem e reconheço que se os movimentos realizados no Brasil colonial deveriam ter adotado esse modelo pois, a maioria dos movimentos visavam o bem das classes superiores. O fato dos livros didáticos mascararem a realidade histórica nos aliena e limita o nosso conhecimento, tanto é que não havia ouvido algo como a cabanagem,o que deveria ser expostos nos mesmos como ato de bravura e força do povo ao contrário de histórias, de bravuras que não ocorreram da forma como são apresentadas,um exemplo o grito do Ipiranga.
Infelizmente muitos professores seguem os livros didáticos que o governo disponibiliza, sendo o Governo quem paga para que criem falsas ideologias a serem seguidas e alienar o pensamento do povo para que tudo continue como desde os tempos da colônia,onde só os ricos mandavam e desmandavam.
Na realidade a história que prevalece sobre a independência do Brasil é uma "historinha ilusória", onde quem é vilão toma figura de herói e quando o Brasil se torna "independente" depende economicamente da Inglaterra e o poder continua nas mãos dos portugueses.
Brenda Paula Leal Gomes.
Curso: Técnico Integrado em edificações-2°ano.
Olha Paula, falei o mínimo da cabanagem. Na biblioteca, ou mesmo na internet, existem outras alternativas de leitura. Pesquise, a atitude de pesquisa é muito rica.
ExcluirPrimeiramente gostaria dizer que gostei bastante do seu blog, e de sua exposição e argumentação.
ResponderExcluirEsse assunto que foi abordado sobre a alienação que o livro didático ocasiona tanto aos alunos quanto aos professore, que se apegam a tau como sendo uma verdade absoluta, e de profunda importância. Tau discussão nos proporcionar uma alta avaliação e questionamentos, tais como: Tenho uma consciência critica sobre o que aprendo, ou simplesmente absorvo tau conhecimento como sendo uma verdade absoluta? Pois tal registro como, O GRITO DO IPIRANGA que da um ar heroico a historia tem como objetivo principal alienar as grandes massas. Contra tais fatos temos que pesquisar bastante para encontremos a ´´verdadeira historia``.
Paulo Henrique Rodrigues Barbosa
Curso:Técnico Integrado em edificações-2°ano.
Percebo que vocês canalizaram a discussão apenas para o aspecto alienante do livro. Essa não era minha intenção apenas. Queria provocar-lhes para alguns aspectos, como a escrita da história, mas existem outros aspectos importantes no meu texto.
ExcluirClaudeany de Cássia
ResponderExcluirCurso: Técnico Integrado em Edificações 2° ano
Meus parabéns pelo seu blog é bastante interessante, não só a maneira como você coloca seus argumentos, mas como tem uma visão critica dos fatos relacionados à alienação feita pelos livros didáticos. E agradeço por deixar claro a falsa ideia que o livro coloca a história não só da independencia, mas a história como um todo. Você disse que pelo fato de o livro " nos enganar" eles nos deixa alienados, mas se todos os autores colocassem a verdadeira história realmente mudaria alguma coisa? A sociedade mudaria o modo de pensar? Somente isso que gostaria de saber. Se puder responder agradeço!
Pois sim Claudeany, difícil responder a sua pergunta. Mas imagine, será que haveriam tanto racismo no Brasil se os livros didáticos não contribuíssem com isso? Não teríamos outra concepção, mais crítica, sobre nossa história se as narrações se aproximassem mais da verdade, ou pelo menos de uma reflexão mais aberta?
ExcluirConcordo plenamente com o senhor no que se diz respeito aos livros didáticos, pois mascaram a realidade histórica,limitando dessa forma o nosso conhecimento em certos assuntos, como a cabanagem e talvez não nos revelando todos os fatos que estavam por trás do processo de Independência no Brasil, claro que também o interesse conta muito nessa hora, já que a maioria das vezes fixamos só nos livros e tomamos a velha imagem de Dom Pedro I as margens do Rio Ipiranga e gritando "Independência ou Morte" como a verdadeira independência, e não paramos para pensar que ele fez isso pensando somente em seu trono.
ResponderExcluirAlessandra Rodrigues Barbosa
2° ano de Química
Alessandra, não em torno do trono de D. Pedro I especificamente, mas, sobretudo como valorização da monarquia, em tono de D. Pedro II, que enfrentava o movimento republicano.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi Prof. Moisés, em primeiro lugar, gostaria de lhe parabenizar pelo seu "Blog Critico!" sua opinião exposta na internet desta forma há respeito de tudo que foi proposto neste site é inspirador.
ResponderExcluirO assunto que foi abordado sobre alienação ao livro didático é muito interessante, e eu concordo plenamente. É colocado apenas, o que o "Sistema" manda, criando uma alienação. O aluno ou o professor que não for critico o suficiente, leva esta leitura como verdade absoluta. E na verdade, o que realmente importa é que nós "pessoas", saibamos o que eles querem realmente, limitando desta forma a nossa liberdade de expressão e pensamento.
O lado ruim desta história é que muitos professores seguem os livros didáticos que o governo disponibiliza, e neste caso, o governo paga para criarem falsas ideologias para alienar o pensamento da sociedade (povo), para que tudo continue como antes (Tempo das Colonias) "Os ricos mandavam e os pobres deveriam obedecer (escravizados)".
A história sobre a independência do brasil é sempre a mesma, que cria vilões e heróis e nunca muda nos livros didáticos, apenas com discussões e debates (onde as melhores criticas saem) nos descobrimos a verdadeira história.
Aluno: Henrique Pereira Pippi
Turma: 2° Ano Edificações
Quanto à postura do professor, minha crítica é ao comodismo. Muitos professores se conformam com o livro como fonte única de acesso à verdade. Isso, ao meu ver, está errado.
ExcluirRealmente vivemos em um mundo altamente ideológico, em que somos "obrigados" a aceitar tudo sem reclamar de nada.
ResponderExcluirOs livros didáticos são somente mais um mecanismo alienante construído pela elite para que nós, os estudantes, saibamos somente do que convém. Isso significa que quase sempre, só tomamos consciência das meias verdades, e como, na maioria das vezes, pouco nos interessamos pelas realidades do tempo, acabamos sem entender de muita coisa.
A História do Brasil contada como a elite quer é algo perturbante, pois deve-se sempre lembrar que movimentos contra o Estado da época sempre existiram.
Ao meu ver, é muito importante sim dar valor a movimentos populares como a Cabanagem, mas acho injusto tornar outros mesmos como o Farroupilha mais irrelevantes, pois toda e qualquer forma de inquietação contra o poder é válida, pois significa que nem todos ficaram prostados esperando as coisas acontecerem naturalmente...
Beatriz Pidde – 2° Ano Integrado em Química
Acredito que o papel da escola, e da educação como um todo, é oferecer instrumentais para a libertação das consciências. Como diz Paulo Freire, a educação deve ser um processo libertador. É essa a minha proposta.
ExcluirAntes de tudo o parabenizo você por esse blog, bom realmente concordo com você os livros didáticos alienam as pessoas a acreditar numa verdade, que não e verdade, um exemplo é o grito de de " Independência ou Morte ", no livro fala que ele estava em um cavalo, nas margens do Rio Ipiranga, mas na verdade não aconteceu assim, pra começar eles andavam era de mula pois os cavalos não aguentavam longas distâncias.
ResponderExcluirNa minha opinião esse suporte para o aluno deveria ser elaborado pelos próprios professores, até porque a aula fluiria melhor.
Fellype Winnder Villanueva Santos 2ºAno Tec.Integrado em Informática
Muito bem Fellype, só quero que você entenda que o principal nessa crítica não é a existência ou não dos cavalos, mas de como os elementos são alterados para que se produzam outra imagem ligada à outra ideia, a do herói. E de falsos heróis nossa história está cheia.
ExcluirPrimeiramente parabenizar o senhor pela iniciativa e pela brilhante idéia de ter criado um blog para expor criticas e textos sobre a História, como o senhor disse, o livro as vezes não expõe todo o assunto para que possamos compreender o conteúdo.
ResponderExcluirAs vezes os livros alteram a verdade para poder criar um elo, algo sem consistencia, digamos assim. como trocar de cavalo para mula entre outros.
Matheus Gomes, 2º Ano Informática Téc. Informática - IFG Uruaçu.
Matheus, não tenha preguiça intelectual rapaz! Essa sua ideia de elo não é inteligível pelo simples fato de que você não a desenvolveu.
ExcluirProfessor concordo com seu ponto de vista sobre os livros didáticos, que muitas das vezes nos envolvem em seu próprio contexto, e consequentemente nos deixam alienados. Creio que exista muita informação que principalmente livros de história não nos revelam, ou deixam oculta para evitar argumentações e expressões de nós alunos e professores. Infelizmente vivemos hoje em uma sociedade em que todo meio de comunicação é controlado por uma classe dominante, que apenas passa o que é do ponto de vista deles.
ResponderExcluirVitor Lucas, 2ºAno de Informática-IFG Uruaçu
Vitor Lucas, nem todos os meios são controlados. Olha o exemplo desse blog. Tenho quase 80 mil acessos até agora, e pessoas de qualquer lugar do mundo podem ler. Vocês podem ler e também falarem. Esses espaços existem e precisam ser ampliados.
ExcluirBoa Tarde
ResponderExcluirAchei bastante interessante esse ponto de vista critico sobre os livros didáticos, pois concordo, tem muitos professores que se mantêm presos ao livro didáticos e não procuram outras fontes de informação para se passar aos seus alunos, fazendo com que isso limite os nossos conhecimentos, tornando pessoas alienadas, que não buscam conhecer além do que se é passado. Sendo que temos que ir além, pois aprendemos só por cima da história, a maioria dos livros não aprofundam tanto nos assuntos, e muitas das vezes não são verídica.
Ana Lidia Moura Santana- 2º ano de Edificações
"Sua piscina está cheia de ratos, suas idéias não correspondem aos fatos". Esse desencontro entre a realidade e o que se escreve sobre ela é o falso discurso da ideologia alienante. Leitura e posicionamento críticos são os melhores remédios.
ExcluirPrimeiramte gostaria de parabeniza-ló pela Criação do Blog, bastante interessante seu lado Critico pelos livros didáticos,você nós mostra uma maneira certa de pensar diante dos livros dizendo que eles nós deixa alienados.Tenho certeza que antes de expor este conteúdo você leu vários livros é visitou vários sites tirando uma conclusão,como qualquer outro professor(a) deveria fazer, facilitando o entendimento dos alunos criando assim um Blog mostrando lados críticos. É nós deixando uma fonte segura para uma pesquisa escolar.
ResponderExcluirJeniffe Veloso Rodriguês.
2°Ano em Química.
Agradeço os elogios, mas quero esclarecer que não existe verdade ou forma certa. Minha intenção é apenas provocar-lhes no sentido de pensarem diferente. Se descobrirão a verdade ou se encontrarão a forma correta, que nem sei se existe, aí será mérito de vocês.
ExcluirBoa tarde!
ResponderExcluirOs livros didáticos servem somente como instrumentos alienantes. Os historiadores que publicam esses livros não dizem toda a verdade e na maior parte das vezes deixam de dizer a verdade para favorecerem o seu estado.
Penso que o livro didático como instrumento obrigatório em sala de aula faz com que os professores se tornem escravos e alunos desta fonte de pesquisa e não utilizam outra está fonte de pesquisa, o que os deixa incapazes de desenvolverem a consciência crítica.
Até o ano passado, eu sempre acreditei no que o livro dizia. Pensava que Dom Pedro havia brigado com o pai em prol do melhor para o Brasil. Mas é claro que isso não é verdade. É claro que um filho não ia romper com o pai assim.
Penso que quando a educação pública for prioridade no Brasil, os professores não precisarão de trabalhar mais que o necessário para ter uma vida digna e terão chances de pesquisar e conhecer mais sobre a história. Estes poderão formar a consciência crítica em seus alunos e juntos, os dois grupos (professores e alunos) poderão romper com esse ciclo ideológico que vem desde a monarquia brasileira e criar uma nova história para o Brasil. É por causa de tanta mentira, que vem desde o passado, que nosso país é um dos mais corruptos do mundo.
Talvez quando formos mais críticos, nós, enquanto povo, poderemos reivindicar através de movimento como a cabanagem, melhorias para o Povo, e não para a elite.
Débora Borges Montalvão - 2° ano Edificações
Se você pensava tudo isso até o ano passado, então Débora, bem vinda á realidade, que bom que você acordou desse sonho idílico.
ExcluirParabéns Prof. Moisés pelo seu texto crítico. Gotei da forma em que o senhor usou o livro didático como forma de nos alienar. Concordo com o senhor, pois os livros didáticos várias vezes deixam muitos acontecimentos/fatos históricos de lado limitando nosso conhecimento. Tenho certeza que antes de escrever esse texto e até mesmo antes de nos dar aula, o senhor leu vãrios livros e fez pesquisas. Na minha opinião, acho que nem sempre devemos acreditar em tudo que é colocado nas páginas de um livro didático.
ResponderExcluirYsadora Batista Pires - 2° ano Química
A dúvida sempre.Renê Descartes, um dos precursores da modernidade apresenta a ideia de dúvida metódica como um passo importante para o verdadeiro conhecimento. Em "o discurso do método" Descartes apresenta a dúvida sobre a verdade pré-existente, para que se chegue, pela negação de uma verdade dada, à outra verdade, essa como resultado de uma metodologia de pesquisa que constituiria o método fundador da ciência moderna.
ExcluirBoa Tarde
ResponderExcluirRealmente como você disse, os livros são uma fonte de alienação, escondem os fatos e acredito que às vezes podem até alterar alguns. Assumo ter acreditado que tudo o que foi feito no Brasil naquele período, tinha sido para "nós", povo brasileiro, mas após algumas aulas suas e após ler este texto, percebo que não, percebo que tudo aquilo que foi feito, foi apenas em prol de que eles (a classe mais alta) obtivessem riqueza. Achei interessante o ponto em que a aluna Brenda tocou, gerou uma discussão interessante até, você soube apresentar bons argumentos. Parabéns pelo texto e pelo blog!
Nilton Correia - 2º Ano Informática.
Nilton, meu conselho a você e a seus colegas: leiam mais. A Brenda fez um comentário meio que "jogado" ao acaso, mas procuro sempre valorizar o que os alunos dizem ou perguntam, acho que é sempre uma oportunidade.
ExcluirPrimeiro gostaria de dizer que seu blog é muito interessante porque mostra uma visão critica sobre a alineação feita pelos livros didaticos , sempre acreditei que Dom Pedro era um héroi mas na verdade só era um vilão. Com isso podemos perceber que varios sites passa uma ideia falasa sobre a historia e não só os livros.
ResponderExcluirLorenna Alves Antunes
- 2º ano Química
Bom vamos com calma. Às vezes, lendo esses texto de vocês, fico pensando se não exagerei. Alguns alunos parecem querer jogar a água suja e a criança fora. Na verdade D. Pedro não foi nem herói, nem vilão. Não propus um julgamento de D. Pedro, mas uma reflexão sobre a escrita da história.
ExcluirBom, eu concordo com o professor em parte, pois o livro didático em muitos casos é sim um objeto de alienação, mas, sou contra sua exclusão das salas de aula. Ao invés disso, poderíamos usá-lo para desmascarar a elite, nesssa tentativa de alienar os estudantes, aguçando assim o nosso senso crítico.
ResponderExcluirLeandro Moreira Nunes - 2º Ano de Química
Leandro, quem é a elite? Você mesmo não seria a elite de Uruaçu?
ExcluirO uso do livro didático, não nos permite expandir outros conhecimentos, e acabam nos alienando, fazendo com que o siga de forma rígida, não podendo contradizer o que ele diz.
ResponderExcluirNos alunos, temos que ter um material de apoio, mas o livro didático não e uma escolha boa a meu ver. Para crescer o conhecimento devemos ter varias formas de interpretar o que estudamos, e não unicamente de um só método.
Autores de certos livros, somente ignoram uma parte do contexto e pronto, e nos levam a pensar que somente aquilo que se passou na época. Esquecem que ocorreram fatos marcantes que não poderiam deixar de conter no livro.
Vejo como uma coisa benéfica você enfatizar a “cabanagem”, pois nunca ouvi se quer falar em tal movimento, creio que no livro didático, eles não dão ênfase a esse movimento, pois eles só pegam a base, só o resumo do contexto histórico.
A história do Brasil na visão dos livros didáticos, é somente uma base para nós, precisamos adentrar na história para se ter maior conhecimento, mas não podemos estar presos ao que se encontra no livro, pois em muitas partes deles, mascaram a verdade.
Kariny Soares Rodrigues
2° Ano de Informática - IFG - Câmpus Uruaçu.
Só espero que vocês não dependam sempre de um professor pra chamar-lhes atenção para esse mecanismo próprio do livro didático.
ExcluirOlá,professor Moisés,achei muito interssante sobre a sua critica ao livro didático que são ofericidos pelo governo.Quanto ao restante do texto foi um conteúdo bem aprofundado na historia do Brasil,você realmente mostra como foi os mandatos de D.PEDROI e D.PEDROII.Coisas que nao são mostradas pelo livro didático.PARABÉNS POR CADA TEXTO,E PELO BLOG.
ResponderExcluirMARANA PERIRA LEMES
2° Ano de Quimica-IFG-Câmpus uruaçu
Marana, como estudar história pode ser cansativo, tenho que estar sempre encontrando formas de, sem deixar de ser fiel ao saber, encontrar métodos pedagógicos que lhes ajudem a entender conteúdos que, de outra forma, poderiam passar despercebidos.
ExcluirBoa noite Prof. Moisés
ResponderExcluirLegal o seu blog, com esse texto foi possível abrir um pouco mais os olhos em relação aos nossos livros didáticos, que deveriam ser um fonte de praticamente todo verdade, mas para alienar a sociedade nem mesmo os nossos livros didáticos são dispensados. Desde que ouso falar sobre historia e o Grito do Ipiranga, sempre foi a mesma historia de herói e blablabla, mas hoje vemos que não e bem assim.
2º Edif.
Você poderia pesquisar sobre o tema, ia descobrir coisas muito interessantes.
ExcluirAtravés deste texto crítico, podemos perceber que eles são como uma forma de alienação por parte de alunos e professores, não havendo uma concepção crítica ao que se lê,mas,apesar das críticas ao livro didático,na grande maioria das vezes, ele é o único material que o professor e aluno dispõem para discutir os assuntos científicos em sala de aula, pois é comum, queixas de professores afirmando não possuírem outros meios para trabalhar os assuntos referentes aquele nível de ensino.Enfim, tudo deve ser analizado.
ResponderExcluirPâmela Rityelle Moreira Soares
2° ano de Química-IFG-Uruaçu
Rityelle, o livro didático não é o único instrumento que o professor pode utilizar para discutir a história. É para o professor preguiçoso, do contrário, além de textos outros, ainda existem meios como a internet e a produção do próprio professor.
ExcluirProfessor Moisés, primeiramente meus parabéns pelo Blog e pelo texto.
ResponderExcluirInteressante, quem diria que ate os livros didáticos nos alineiam?
O livro didático deveria ser um apoio as professores, mas se não formos críticos ele não passara de mais um artificio de alienação. Nem o professor e nem o aluno deve ficar presso os livros didáticos.
A grande verdade e que ele so nos apresentam o que lhes convém.
Francislayne Marques
2º Edificações
Francislayne, toda produção cultural visa um fim, e como visa um fim, se posiciona a favor de algo, e contra algo.
ExcluirO texto foi muito bem estruturado e transmite as informações de forma direta e simplificada, aborda vários temas que considero importante e a parte que me chamou atenção é a afirmação que a historia do Brasil foi construída me levando a questionar varias outras parte da historia.
ResponderExcluirPela generalidade do seu comentário, fico em dúvida sobre o que, além da afirmação sobre a história construída, o que você considerou importante.
ExcluirConcordo com o senhor,por isso é de extrema importância ficarmos ligados nas informações que recebemos, pois até os livros didáticos que deveria ser um apoio para nós alunos, pode ser usado como um meio de alienação, dai a importância em exercer nosso senso crítico e nos questionar sempre se o que os livros e próprio professor nos trás é a verdade. Como saber qual era o real interesse de Dom Pedro I na proclamar a independência? Difícil afirmar já que os livros não nos mostra todos os fatos e dão privilégios a determinados assuntos.
ResponderExcluirKarla Nara da Costa Abrantes
2º ano de Química
Questionar sempre. Que bom seria se todos estudassem, antes de qualquer outro estudo, filosofia.
ExcluirParabéns, pelo seu blog e por sua argumentação crítica.Pela sua iniciativa de mostra essa forma de argumentação a todos seus alunos dando a oportunidade de expressar nosso argumento sobre tao aspecto tao relevante para nos brasileiros.Concordo com sua opinião aos livros didáticos pois realmente eles são alienantes.Pois então o grito do Ipiranga pode ser contestado porque não e totalmente seguro que o ato em si aconteceu desta forma.Na minha opinião o grito do Ipiranga foi modificado para alienar a população brasileira principalmente na quela época em benefe dos gorvernates. E ate hoje tem no consentimento dos brasileiros esse historia que soa como um conto de fadas (Abre o olho ai gente)
ResponderExcluirDe contos de fada nasceu também a história sobre uma linda moça virgem, a princesa Izabel, por sua bondade assinando a Lei Áurea. E a luta dos negros, e a posição contrária à escravidão da Inglaterra?
ExcluirBom, prof. Moisés, irei abordar dois pontos do seu texto que achei muito interessante.
ResponderExcluir(Os pontos do seu texto que irei discutir, estão destacados em aspas aqui no comentário)
“Os livros didáticos constituem um mal exatamente por contribuírem mais com alienação de alunos e professores do que com a reflexão crítica, fator mais importante no processo ensino-aprendizagem.”
Sabe, quando li essa parte do texto algo me veio em mente, que no caso, seria algo primordial, um mecanismo que torna possível o fato dos livros didáticos contribuírem para a alienação; esse mecanismo é o ato de ler e sua relação com os sentidos e a razão.
Enfim, vou tentar explicar isso que acabei de dizer.
Existem três níveis básicos de leitura, São eles: o nível sensorial, emocional e racional. Cada um desses três níveis corresponde a um modo de aproximação ao objeto lido. Como a leitura é dinâmica e circunstanciada, esses três níveis são inter-relacionados, podendo ser até simultâneos .
No caso dos livros didáticos, o nível racional, tem por obrigatoriedade se sobressair aos outros níveis, assim, aumentando o questionamento e a crítica por parte de leitor; se esse sobressalto não ocorrer, temos como conseqüência a alienação. Infelizmente isso está a critério do Leitor, mas isso não justifica e não anula as estratégias de persuasão abordadas pelo autor.
Agora vamos a outro ponto:
“Quem tem o poder de dizer o que é verdade, portanto válido, e o que não é verdade, portanto inválido, é exatamente quem goza do poder, ou, dito de outra forma, constitui a elite, aquela classe que detém o poder socioeconômico de determinar tudo. “
Afinal, o que é verdade?
O que é validade ?
Quem é o dono da verdade ?
A verdade ou a falsidade só podem ser atribuídas a proposições, já um argumento pode ser válido ou inválido, mas nunca verdadeiro ou falso.
O poder de dizer a verdade é atribuído a um indivíduo pertencente a elite, que detém de um alto poder socioeconômico, pois seus argumentos, mesmo contendo proposições falsas são tratados como argumentos válidos.
É isso professor, espero que goste. (não se esqueça de me dizer sua o que achou desse meu comentário)
Fico feliz que as aulas de filosofia e literatura estejam tendo tão bons proveitos entre vocês. De fato, a racionalidade, ou criticidade, é o nível requerido para os textos de história, filosofia, literatura, química, etc. Isso pressupõe perspectiva reflexivas tendo os mesmos como ponto de partida. Por isso, exatamente, não podem ser alienantes.
ExcluirProfessor, parabéns, excelente texto. Pois bem, isso é realmente certo, em minha opinião quem devia criar os métodos de ensino é o professor, não ser somente ao tal do livro didático, pois se o governo quiser o favorecer ele pode muito bem fazer isso, ou qualquer outra reação, que sempre vai fazer bem para ele, melhorar a historia... Tampar o sol com a peneira escondendo o que realmente ocorreu. Se fosse a critério do professor as coisas seriam diferentes, pois iramos saber o que realmente teria acontecido, não que o que nos vimos seja mentira, mas podia saber-se detalhadamente o que ocorreu, de forma bem mais intuitiva que a atual, sem ficar neste método massacrante, ler o livro, fazer tarefa...
ResponderExcluirHigor Borges - 2° Ano - Técnico Integrado em Informatica
É por isso que o nível de ensino do IFG é superior ao da rede pública estadual e municipal, no que diz respeito à educação básica, porque os professores têm melhores condições, como tempo, para produzir sua autonomia.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPrimeiramente, parabéns pelo blog. Acho o assunto do livro didático um ponto muito interessante, porque várias explicações feitas fora do uso do livro, demonstra um conteúdo mais aprofundado, e tanto como professor mas como o aluno, não se “prende” ao livro didático.
ResponderExcluirMuitos acreditam que Dom Pedro I estava nas margens do Rio Ipiranga, quando grita “Independência ou morte!” e que nesse momento estava montado em um cavalo. Não é bem assim, mas o livro didático insiste nessa representação. Uma instituição de ensino como o IFG de veria adotar nos livros didáticos, as verdadeiras evidências de como foi feita a independência do Brasil.
Pedro Pereira
2º ano técnico Integrado em Informática
Mas o IFG não tem essa autonomia,a autonomia é dos professores na escolha do livro didático. A questão é, que livro existe que produz um discurso diferente?
Excluirbem, sobre seu argumento em relação a contribuição dos livros didáticos a essa tal alienação, tenho a dizer que concordo, pois os livros didáticos só nos mostram as coisas como se fosse tudo bom, como as emissoras de tv escondendo a realidade, e dando privilégios a vários acontecimentos como o grito de independência de D. Pedro sendo que nao passa de uma mentira num ato de tentar esconder a verdade. parabéns pelo texto.
ResponderExcluirvlw
Thiago Bras da Silva
2° Ano_técnico integrado em quimica
Thiago, abra o olho e olhe bem à sua volta, quantos discursos são produzidos à sua volta?
ExcluirA crítica desse texto é muito interessante, pois falar da criação da historia do brasil que foi uma maneira de alienação, que por sinal continua nos livros didático que deveria auxiliar estudantes para se desenvolver criticamente e acaba ocultando a historia e restringindo o conhecimento crítico.
ResponderExcluirÉ por isso que propus a produção de um material pelo próprio professor que fosse subsidiado pelo governo, e adotado nas escolas.
ExcluirNão posso começar esse comentário sem antes parabenizá-lo pelo excelente trabalho, parabéns pelo Blog. O ponto que mais me chamou a atenção foi a questão do livro didático, pois já ouvi muitos dizerem isso de de que o livro didático não pode ser alienante, mas nem um foi radical suficiente ao ponde de defender sua exclusão total. Mas na minha opinião, acho que sua melhoria seria melhor que sua exclusão.
ResponderExcluirThiago Henrique Santos Ramos 2º Química
O livro que aí está eu condeno. Da minha parte, se fosse excluído, como já o faço no dia-a-dia, não faria falta senão para os professores-escravos.
ExcluirBom texto, ótimos argumentos.Bem simples e direto, é de fato que a realidade da historia do Brasil foi como é camuflamada em "heroísmo" e demonstrações de poder de poucos e para poucos.Mas não podemos deixar de levar em conta que o livro didático seria mais um instrumento para o professor,muitas das vezes ate o mesmo é incapacitado de falar sobre um certo tipo de assunto, pelo fato de não conhece-lo muito bem ou ate mesmo a unica referencia que o professor usa é se embasar no livro didático. Mais isso é só mais uma ferramenta de alienação que o governo usa para driblar aquilo do que realmente aconteceu na historia do Brasil.
ResponderExcluirIsabella Gomes- 2° Tec. Inte. em Informática.
Isso porque ninguém detém o conhecimento de forma auto-suficiente. Todos nós, professores e alunos, devemos estar sempre em busca.
ExcluirProfessor Moisés, gostei muito das suas criticas feita sobre os livros didáticos, e sobre a “meia-verdade” de como foi construída a independência do Brasil, pois em meu ponto de vista as pessoas atualmente são consideradas alienadas, devido seguirem ao que são proposto pela elite sem as contestar apenas segui-las e dar-lhes como as corretas , onde para mim e uma forma de escravizar as pessoas sem deixar com que eles tenham seus próprios conceitos sobre o que acham que vem a ser a total “verdade”.
ResponderExcluirE esse critica fez ao meu ver que nos merecemos todas as informações possíveis de como foi que ocorreram todos os acontecimentos históricos ao decorrer dos anos, para que nos invés de sermos influenciados por ideias que muitas das vezes estão cercadas de “buracos” , possamos projetar a nossa, sem sermos influenciados por outras ideias, nos tornando marionetes das elites.
Izabela Rodrigues – 2° técnico em química
Izabela essa maturidade intelectual, tão importante para a formação cidadã, depende de sua postura no sentido de buscar sempre, querer sempre saber mais.
ExcluirBom,para começar tambem gostaria de parabeliza-lo pelo blog e pelos exelentes textos escritos,pois voce buscou falar de forma que todos entendencem,buscando mostrar sua analise critica sobre a historia do Brasil e nos revelando o que nem imaginavamos como a alienaçao dos livros didaticos pois um livro deveria nos mostrar tudo e acaba nos econdendo partes da nossa histria.
ResponderExcluirTatiele Vieira Campos
2ano tecnico integrado em quimica.
Nenhum livro poderá mostrar tudo. É a pesquisa, o espírito investigativo que irá ajudar o estudante a ir além, é claro que o livro, no entanto, poderia ser melhor.
ExcluirBom dia Professor;
ResponderExcluirPrimeiro quero lhe dar parabéns pelo seu blog, e também pelo seu lado critico que muito me impressionou;
Texto bem feito com bons argumentos, atrai muito ao leitor por se tratar de alienação, coisa que poucos sabem do que se trata, ainda mais quando se fala em livros didáticos, objeto bastante usado em sala de aula. E muitos professores consideram como o Grau máximo de ensino, conheço alguns que seguem o livro como se fosse um certo ritual.
Alguns usam as atividades do livro, como atividades avaliativas. O livro não passa da forma mais escondido vamos dizer, de se alienar as pessoas, por que o livro tem um valor enorme, muitos sabem que o livro, não é um bom material escolar,mas como não tem outro material somos obrigados a usar o mesmo. O livro didático é considerado como uma das melhores fontes de conhecimento, mas se formos olhar pelo lado critico, não passa de uma simples forma, alienada, de mostrar ao povo que quem tem poder nas mãos,`é quem decide pelos outros;
O governo se esconde atras dos livros, se fingindo de bonzinho, mas na verdade num passa de um bando de parasitas.
Talvez eu devesse dizer aqui, o que não disse no texto, que existe livro didático que não é tão ruim, embora a produção regionalizada, pelos professores, seja sempre a melhor alternativa.
ExcluirBem interessante, o livro didático esta sendo utilizado de tal maneira que, os alunos apenas copiam seu conteúdo para o caderno, sem se preocupar que devem obter um conhecimento detalhado, para que possa existir um senso crítico entre professor e aluno.
ResponderExcluirLeonardo Onézimo Pereira - Química 2° ano
Eu, sinceramente, não considero essa transposição de conteúdos, aprendizagem.
ExcluirAchei muito interessante seu texto. Falando primeiramente da alienação dos livros didáticos. E não acho que sirva como um instrumento de ensino eficiente, pois há outros métodos de ensino mais eficaz.
ResponderExcluirFala também da historia do brasil onde mostra alguns governos autoritários como de D. Pedro II, e outro fato importante que marca a historia do Brasil que foi um grito "independência ou morte" no qual mudou o destino do Brasil.
Por fim posso falar sobre a alienação dos livros didáticos, no qual apoio completamente com seu texto que mostra a falta de reflexão critica proporcionada pelos livros didáticos, que é indispensável para a aprendizagem dos alunos e professores.
Então Lucas, acho que agora o que posso te dizer como complemento é, pesquise o tema, discuta com seus colegas, escreva sobre. O que achas?
ExcluirO texto decorrido do blog apresentou como crítica a utilização dos livros didáticos e a forma como a maioria dos professores se acomodam a essa forma de ensino para com os seus alunos, tendo como essa a única forma e a correta de se passar conhecimento. Um fato importante e de destaque é a contradição da verdadeira história de D. Pedro II quanto a sua frase "Independência ou morte" na qual se tratava realmente de outros propósitos que não são os representados na construção da identidade imposta a sociedade de modo a ser esse uma forma de representar o atual governante como o herói de todo o contexto decorrente. Parabéns pela crítica ao modo de aprendizagem envolvendo alunos e professores impondo a ideia de que essa não deve ser somente um tipo de ensino fechado, mas com pontos que devem ser abordados e levados a uma reflexão mais profunda e de melhor entendimento por parte dos alunos a partir disso.
ResponderExcluirAluna: Jéssica Niuli Silva Nunes.
curso: 2º Edificações.
Muito bem Jéssica então busquemos, nós professores e vocês alunos, outras narrativas, outros escritos, outras pinturas e, enquanto isso, discutamos sobre as que temos.
ExcluirEu acho que seu artigo foi bem interessante e direto, fazendo uma crítica aos livros didáticos que nos aliena sobre fatos histórico distorcidos da realidade, ocasionando que nos interpretamos estes fatos de maneira bem diferente.
ResponderExcluirUm exemplo, que foi citado no artigo, foi o da Independência do Brasil. No qual descrito nos livros, foi tudo um ato heroico, onde Dom Pedro I partiu relações com seu pai, procurando a Independência. Não só em livros, mas nas pinturas da época também houve esta "camuflagem", os quadros do grito do Ipiranga sempre procurava retratar em seus diversos quadros um ato heroico e de um lugar bonito.
Por isso concordo com você, que não devemos confiar apenas nos livros didáticos, e sim procurar novos meios de estudos.
Samuel Santos Moreira.
2ªano em Edificações.
Acho que você captou muito bem a intencionalidade do que escrevi.
ExcluirProfê, achei interessantíssimo seu blog juntamente com toda argumentação crítica aqui exposta. O texto nos alerta sobre um "perigo" presente no livro didático; nós alunos, não devíamos nos deixar alienar tanto como vem acontecendo - somos levados por aquilo que o autor quer transmitir e, na maioria da vezes, ele mesmo está sendo alienado.Os escritores/historiadores que publicam esses livros não dizem toda a verdade, na maior parte das vezes deixam de dizer o que é real para favorecerem o seu estado. O texto nos montra uma maneira certa de pensar diante dos livros e sobre o que nos é imposto neles.
ResponderExcluirLara Bruna Magalhães
IFG - 2° Edificações
Acho que o primeiro passo é deixar de consumir lixo cultural, quem sabe, por exemplo, cortar "avenida Brasil" do cardápio noturno.
ExcluirRafael Santos Moreira
ResponderExcluirTéc. Integrado em Informática 2ªano
Sua publicação foi bem interessante, criticando a manipulação que os livros didáticos exerce sobre os alunos, onde a mesma história da Independência é distorcida em livros. A alienação dos livros interfere em nossos aprendizado, a Independência do Brasil contada em livros retrata uma maneira heroica a Independência, onde após uma declaração de guerra ''Independência ou Morte'', D. Pedro II declarou guerra ao sei pai.
Sabemos que não foi isso que aconteceu, tudo foi organizado pelo D. Pedro I e Pedro II, que ao ver um movimento pro fim da monarquia, decidiu adiantar a Independência para que seu filho continuasse com seu governo e ser tratado como herói, como vemos em quadros sobre o grito do ipiranga. É preciso que haja novos meios para intensificar a busca do conhecimento, pois os livros nem sempre tratam os acontecimentos mais importantes.
Rafael, você já imaginou quantas circunstâncias de produção da alienação existem entre nós. E aqui proponho a alienação como uma situação em que a capacidade de ação do homem é reduzida por estruturas mentais e sócio-políticas que o envolve e se tornam realidade diversa daquela própria da espiração desse sujeito, mas que, no entanto, lhe parece modelo.
ExcluirBoa Noite primeiramente
ResponderExcluirBom, gostei bastante do seu blog ótima iniciativa de sua parte professor, e concordo plenamente na questão da alienação que os livros didáticos estão proporcionando aos alunos de forma geral. E essa alienação dos livros didáticos vem desde a criação dos mesmos... A alienação é tamanha que as vezes até mesmo distorce um pouco os fatos e manipula as pessoas acreditar nos seus relatos. Os livros didáticos influenciaram na história do Brasil, ate mesmo na do Grito do Ipiranga, mais famoso como GRITO DE INDEPENDÊNCIA o mesmo que foi descrito nos livros, como um ato heroico, no qual Dom Pedro I cortou as relações com seu pai, provocando a Independência. Não só nos livros, mas nas diversas pinturas da época houve esta "camuflagem" que nos esconde a realidade do movimento, as imagens do grito do Ipiranga sempre procuravam relatar em suas diversas imagens um ato heroico e um local belo, mais que na verdade não é bem assim. A uma enorme necessidade de mudança nos meios de apresentação de conteúdo nas salas de aula, penso que o aluno tem sim o direito de ter em casa um apoio mais também é necessário algum meio de proteção para que não haja tamanha alienação, na qual o aluno fica preso somente em livros... Pra finalizar meu comentário, fica aqui explicito que concordei totalmente com o Prof. Moisés, e deixar os meus parabéns pelo artigo de qualidade e também pela iniciativa!!!
Jardanni Silva, 2° Tec. Inte. em Informática.
Minha cara, a literatura e a arte ainda têm muito a nos ensinar. Existe na história um bom diálogo com a icnografia. Por outro lado, essa iconografia, juntamente com boa parte dos textos históricos, tendem a validar um modelo de história. Da nossa parte, precisamos refletir e problematizar isso.
ExcluirInstituto Federal de Goiás
ResponderExcluirMariana Fagundes Bento
2º ano- Química
Primeiramente quero parabeniza-lo pelo excelente texto.
Concordo com a ideia de que os livros didáticos são “armas” utilizadas pelo governo para fazer com que os estudantes, mais especificamente, se tornem e/ou continuem alienados. Porém, não acredito que o “extermínio” dos livros didáticos seja a melhor solução, e sim que, os professores juntamente com os alunos têm que trabalhar seus lados críticos para que possam identificar e analisar o conteúdo trago pelo material.
Mariana, eu, enquanto professor sou contra esse modelo de livro didático. Mas não significa, acho que deixei isso claro, eliminar o material didático escrito. Defendo que os professores, coletivamente, elaborem material de trabalho, ou seja, o seu próprio conteúdo a ser ensinado.
ExcluirProf. Moisés parabéns pelo seu texto.
ResponderExcluirAchei muito interessante a sua crítica em relação à forma como é contada a nossa história, pois sempre ouvi dizer que a história é contada pelos vencedores e neste caso pelas elites que sempre estiveram acima de tudo no nosso país.
em relação aos livros didáticos eles deveriam ter uma abordagem mais leve para as séries iniciais porém sempre deixando o terreno aberto para descobertas posteriores isso de acordo com a maturidade que vem a todos com os anos e os estudos.
A partir de um denominado momento, como o que estamos vivendo agora, já somos capazes de desenvolver um senso crítico e de entender realmente como nos foi passada a história, o porquê e quais os reais motivos de nos ter sido ensinada dessa forma.
Porém essa "alienação" não ocorre a todos, pois sempre tem alguns curiosos que não se conformam somente com o que lhes é ensinado e vão mais além e mais profundo para se descobrir a nossa verdadeira história.
Dannyele Joyce M. Pinheiro 2º Edificações
Acho que é isso que esperamos de vocês, que dêm um passo além daquilo que lhes apresentamos.
ExcluirÉ Paulo André, só que a construção do conhecimento, pelo aluno, depende da postura dele, da atitude crítica e investigativa. Isso é fundamental.
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