O pastor e deputado Federal Marco Feliciano, protagonista da mais recente demonstração das contradições do Congresso Brasileiro, conseguiu, entre os muitos feitos que lhe tem tornado notório, redefinir a democracia para além do conceito clássico que a história lhe havia consagrado desde a modernidade liberalista européia.
O deputado, que sem pudor algum, insiste em se manter num cargo contra a vontade de quase todos, já era conhecido por desumanizar grupos cuja humanização deveria promover.
A defesa desses grupos pressupunha práticas democráticas em face à ações não-democráticas. Ele, na sua infinita capacidade de ser uma contradição, demonstrou que a democracia será promovida dentro dos mesmos padrões pensados por movimentos como o nazismo e o fascismo, ou seja, silenciando as dissidências.
Nesse espírito, mandou, hoje, 27/03, prender um manifestante que, dentro do espírito de liberdade democrática, o criticou e o chamou de racista. Depois disso, mandou fechar a casa de Leis, que antes de qualquer coisa, é casa do povo brasileiro.
Assim, por tais atitudes, fica ainda mais clarividente o perfil do nefasto pastor e a sua escancarada incompatibilidade com a função que pretende ocupar. Feliciano é o cúmulo do retrocesso democrático, do respeito às liberdades e à tudo o que construímos no tempo.
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