a violência levou quem lutou contra a violência |
Era uma firme lutadora pelos direitos dos pobres, das comunidades cariocas. Era uma negra que se reconhecia negra, com todas as implicações disso.
Era firme na luta contra a violência policial, que por fim, lhe alcançou.
Um dia antes a vereadora havia, comentando o assassinato do jovem Matheus Melo pela polícia, criticado a violência policial no Rio. Marielle chegou a nomear de "Batalhão da Morte" o 41 Batalhão da PM no Rio de Janeiro.
Era uma lutadora e pagou o preço.
Não tenho nenhuma dúvida de que se a investigação for séria irá dar naqueles que recebem armas, coletes e salários para "servir e proteger".
Enquanto a Globo, e demais veículos de comunicação, tentam vender o projeto vampiresco de Michel Temer, de um enfrentamento da violência que estaria dando certo, a morte da vereadora Marielle demonstra, cabalmente, que o Rio de Janeiro continua o Rio de Janeiro.
Que a morte dessa guerreira não seja em vão.