domingo, 30 de junho de 2013

MARINA SILVA PRESIDENTE: ATÉ A CANDIDATURA SERIA UM ABSURDO!

QUEREMOS O ESTADO LAICO
Estamos vivendo, no Brasil, uma efervescência social que se expressa na rua. Nesse momento, os especialistas de plantão fazem todas as análises possíveis. A Globo, senhora do pensamento brasileiro - enquanto continuarmos com os níveis educacionais que temos - decidiu, primeiro que não tinham motivos, depois que são vândalos. A grande imprensa tem tentado, de todas as formas, tomar as rédeas, a partir de interpretações as mais absurdas possíveis. E até a imprensa internacional decidiu que sabe o que sente e o que pensa o povo que tá nas ruas. Se não bastasse a imprensa, interessada em seus privilégios, e da elite que a mantém, o povo ainda enfrenta o bombardeio político, que procura, do jeito que pode, fazer da luta social, uma luta político partidária. 

O último absurdo que ouvi foi que a pré-candidata à presidência Marina da Silva tem crescido nas pesquisas. Bom, nesse caso, é preciso lembrar que o Brasil tinha vivido, depois da ditadura militar de 1964, apenas dois momentos de mobilização democrática: pelas diretas e pelo Impeachment do ex-presidente Collor de Melo. Então, esse é um terceiro momento de expressão democrática coletiva.

Assim sendo, como supor que uma conservadora religiosa, pessoa que apoiou o homem que foi o ponto de partida de todas estas manifestações, o deputado Marcos Feliciano, pode beneficiar-se de um movimento que contesta tudo o que ela representa? Só o absurdo mesmo. A eleição de Marina Silva corresponderia retrocesso às muitas conquistas em um Estado que ainda amadurece a sua condição laica.

A bancada evangélica, na verdade faz parte do que temos de podre no Congresso. Outro absurdo é essa senhora usar o slogan da sustentabilidade sem qualquer prática precedente que justifique seu falatório. De evidente mesmo é que não queremos nossas mulheres usando burca.

Dona Marina Silva, saia do nosso caminho, o Brasil precisa avançar.  

Um comentário:

  1. Marina não é burra. Queria o quê? Que ela fizesse um discurso político defendendo suas posições naquele momento? Restou você, só.

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